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13/10/2011
CNPC: no Brasil e Uruguai, não existe circulação viral de aftosa


O Conselho Nacional de Pecuária de Corte (CNPC) representado pelo seu Presidente, Tirso Meirelles e o diretor de sanidade animal, Sebastião Guedes e o consultor, Luis Alberto Pitta Pinheiro, em encontro realizado hoje, 11, com a imprensa especializada, para esclarecimento de notícias surgidas em razão da detecção do foco de aftosa no Paraguai, defendeu publicamente o posicionamento de que não existe circulação viral de cepas de aftosa no Brasil e mesmo no Uruguai.

Na ocasião, Tirso Meirelles afirmou ser inconcebível se falar em circulação viral no país: "não podemos admitir que informações infundadas possam vir a comprometer a balança comercial do agronegócio, as exportações de carne bovina, o sério trabalho das autoridades, pecuaristas, para a vacinação e imunização do nosso rebanho". A afirmação foi corroborada por Sebastião Guedes que destacou: "não existe circulação viral em território brasileiro."

Na reunião, em nome do setor privado brasileiro, os dirigentes do CNPC informaram que a declaração recente na imprensa do diretor da ARP (Associação Rural do Paraguai) neste sentido foi uma enorme surpresa "dados recentes mostram tranqüila ausência de circulação viral". No entanto, advertiram "declarações com base em boatos levam a credibilidade da região a níveis críticos e podem causar o desaparecimento ou retirada do status de livre com vacinação para a região".

Guedes lembrou que a erradicação da aftosa para o Brasil será completada em 2011-2012, com anexação de estados amazônicos e nordestinos ( não pecuários)

Os representes do CNPC disseram que, entre as medidas necessárias para erradicar a aftosa na América do Sul está a constituição de um fundo privado para apoio suplementar às regiões não pecuárias e países vizinhos em necessidade; combater novas cepas comerciais, ampliar vigilância nas áreas livres; auditorias para constante avaliação; pleitear igualdade de status livre com e sem vacinação na OIE.

Afirmaram que a erradicação na América do Sul deve ser agora, com ações para assegurar ausência de focos na Bolívia, em áreas delimitadas do Equador e na Venezuela. Listaram também como tarefas essenciais: identificar a origem dos vírus de todos os focos, aprofundar investigações no Chaco, evitar criação comercial de "novas" cepas, realizar testes de controle de qualidade oficial de todas as partidas de vacinas.

Entre as medidas essenciais pleiteiam: controle oficial da rastreabilidade da vacina desde a fábrica até o criador; "a evolução do programa deve basear-se em sua sorologia para identificar a ausência de circulação viral, manter forte vigilância em áreas com risco de reincidência, apoio ao PANAFTOSA, que tem experiência de 60 anos na luta para erradicação continental da aftosa".

FONTE: BeefPoint


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