Piloto do Sisbov no RS
Até o final deste ano, o Ministério da Agricultura (Mapa) pretende fazer no Rio Grande do Sul o primeiro piloto da Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA) com o novo protocolo do Sisbov. Segundo o coordenador de programas do Mapa, Enio Marques, o Estado foi escolhido porque durante a atual fase de teste do sistema no país a Secretaria da Agricultura é a mais adiantada, tendo cumprido 75% das funcionalidades. O começo do piloto depende da assinatura do decreto federal que está na Casa Civil. O texto regulamenta a lei da rastreabilidade da carne e muda as normas do Sisbov, vigentes desde 2006. A principal alteração do sistema será a desvinculação de 27 certificadoras que hoje atuam junto às propriedades. Com isso, na prática, o processo de inclusão de dados, passa a ser incumbência do produtor. "A plataforma vai ser pública, todos os agentes poderão acessar." Com a flexibilização, o coordenador do Sisbov, José Luis Vargas, acredita que aumentará o número de adesões. Vargas acrescenta que o sistema não servirá mais apenas para atender às exigências da União Europeia. "Pode ser para protocolos de orgânicos, de gado criado a pasto, e tudo estará num único sistema." A expectativa é que isso mude a realidade no Rio Grande do Sul. Embora, haja 163 propriedades gaúchas na lista Trace, o que significa avanço em relação ao final de 2010 quando eram 140, o Estado está bem atrás de outros no país. Goiás, por exemplo, tem 462 propriedades Eras. Como está a rastreabilidade no país - Trace/Estado/Outubro 2011 GO 468 MG 447 MT 443 MS 298 RS 165 SP 152 PR 36 ES 12 Total: 2021 FONTE: Agrolink
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