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25/10/2011
Rússia enviará missão ao Brasil para avaliar inspeção de carnes



Uma missão técnica do Serviço Federal de Supervisão Veterinária e Fitossanitária da Rússia (Rosselkhoznadzor) deve vir ao Brasil entre o fim de novembro e o início de dezembro. A viagem tem o objetivo de avaliar o sistema de inspeção nacional e visitar as empresas brasileiras habilitadas para exportar para o mercado russo.

A informação está contida numa nota técnica elaborada pelo secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Célio Porto, na qual avalia o impacto do embargo imposto pela Rússia às importações de carnes do Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso. Segundo o secretário, antes da vinda da missão russa será realizada uma reunião do Grupo Técnico de Trabalho Brasil-Rússia em Assuntos Sanitários e Fitossanitários, para discutir o alinhamento dos critérios de equivalência a serem considerados na avaliação do sistema de controle veterinário brasileiro.

Em sua análise, Célio Porto comenta que as exportações de carne bovina para o mercado russo recuaram 25%; as de carne de aves, 42%; e as de carne suína, 88%, quando se compara o desempenho do mês passado com as médias registradas no trimestre anterior ao embargo imposto aos três Estados (março, abril e maio), que começou no dia 15 de maio.

Na nota, o secretário observa que a Rússia tem papel relevante para as carnes bovina e suína. "No primeiro caso, antes do embargo, o mercado russo respondia por 39% das exportações brasileiras. No caso da carne suína, essa participação era de 44%. Para as aves, a Rússia absorvia menos de 3% das exportações nacionais."

Célio Porto destaca que a comparação das exportações brasileiras de carnes para todos os mercados no mês passado com o trimestre anterior ao embargo russo mostra que houve aumento de 5,7% nas quantidades de carne bovina e redução de 7,9% na de aves e de 12% na de suínos. Ele ressalta que somente a queda na exportação de carne suína pode ser explicada pelo embargo russo, pois as vendas de carne de frango para aquele mercado são pequenas (2,7% do total exportado no trimestre anterior ao embargo).

O secretário comenta que a comparação dos números do comércio com a Rússia com os embarques totais mostra que os exportadores de carne bovina e suína conseguiram direcionar suas vendas para outros destinos. "Este redirecionamento de mercados permitiu que os dois setores reduzissem os impactos do embargo sobre suas atividades."

A participação russa nas exportações brasileiras caiu de 39% para 27%. Na carne suína esse porcentual foi de 44% para 6%, comparando o desempenho de setembro com a média de março a abril deste ano. A Rússia passou de primeiro para quarto maior importador de carne de carne suína brasileira. O embargo russo teve impacto mais expressivo nas exportações de carne suína do Rio Grande do Sul, que recuaram 17% no período analisado, acima da média de 12% verificada para todo o setor.

FONTE: Agência Estado


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