PR deve imunizar 9,5 milhões de cabeças contra a febre aftosa
O Paraná lançou nesta segunda, dia 31, a campanha de vacinação contra a febre aftosa em bovinos e bubalinos. No Estado 9,5 milhões de cabeças devem ser imunizadas. A segunda etapa da campanha tem foco bem definido. O governo quer atingir os 100% do rebanho paranaense. Nas campanhas anteriores a média tem se mantido em 98% dos animais protegidos contra a febre aftosa. Para chegar à totalidade dos animais imunizados, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e a Secretaria de Agricultura trabalham juntas na conscientização dos produtores. – A Emater tem agentes em todas as cidades e nós atuamos com a divulgação e conscientização – relata o presidente da Emater-PR, Rubens Ernesto Niederheitmann. A campanha foi lançada no noroeste, região que concentra o maior rebanho do Estado, onde devem ser vacinados dois milhões de animais. Mas as atenções se voltam também para a fronteira com o Paraguai. O país vizinho registrou um foco da doença em setembro. O governador Beto Richa, que foi a Paranavaí lançar a campanha, fala em concentrar esforços para atingir o status sanitário de livre de aftosa sem vacinação. – Temos essa preocupação, e pedi o reforço das defesas sanitárias na Assembleia semana passada com a criação da Agência de Defesa Agropecuária. Queremos ser livre de aftosa sem vacinação para agregar mais renda aos nossos produtores – relatou. O vírus que circula no Paraguai, pode ser contido através da vacina. A fiscalização agropecuária já está preparada para atender a demanda nas cidades fronteiriças. Segundo o chefe do departamento de fiscalização e defesa agropecuária, Marco Antônio Pinto, a ação será intensificada nas regiões de fronteira Em Paranavaí as primeiras cabeças vacinadas contra a aftosa são da propriedade do pecuarista Aurélio Hawerroth. – Se a gente não vacinar o prejuízo é grande. Se der a doença temos que abater tudo – comenta. O Estado oferece as doses de graça para pequenos produtores da zona urbana, assentamentos e também em reservas indígenas. Os demais produtores já podem adquirir a vacinas no comércio especializado. – Vai custar entre R$ 1,50 e R$ 2,00. Quem não vacinar prejudica o vizinho e o país perde em exportação – conta o veterinário da Secretaria da Agricultura e Abastecimento de Paranavaí, Carlos Costa Júnior. No Paraná o produtor está sujeito a multa de R$ 96 por animal que não for vacinado. A campanha termina no dia 30 de novembro. Com informações do Canal Rural. FONTE: BEEFWORLD
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