Desde que foi criada em abril de 2005, a Associação Nacional dos Confinadores (Assocon), vem trabalhando intensivamente no desenvolvimento de soluções focadas nas demandas de aprimoramento e profissionalização para a indústria da pecuária de corte intensiva (confinamento).

Por isso, de fevereiro a maio de 2012, a Assocon prosseguirá com suas atividades na realização do terceiro ano do curso de capacitação teórico prático a peões, capatazes, vaqueiros e gerentes de fazendas, atuantes na pecuária intensiva de diversas regiões do País.

As duas primeiras etapas do 3º Curso de Capacitação em Confinamento serão realizadas em fevereiro em Goiás, ao final de março acontecerá a etapa de Barra do Garças (MT), ao final de abril a etapa de Três Lagoas (MS) e ao final de maio, a última etapa, em Paraíso do Tocantins (TO).

“As aulas, como nos anos anteriores, permanecem com o perfil dinâmico e atrativo com muita informação e diferentes abordagens e temas atuais se complementando para que os alunos tenham uma visão global do confinamento”, diz o analista da Assocon, Bruno de Andrade, responsável pela coordenação desta capacitação que configura como uma atividade inédita oferecida pela Associação aos profissionais brasileiros atuantes na pecuária.

A escolha do conteúdo e a administração das aulas estão a cargo do corpo técnico da Assocon, além de profissionais e colaboradores de empresas parceiras do agronegócio. Nos dois primeiros anos de capacitação, o grau de aproveitamento e satisfação registrado foi superior a 95%. Na soma dos dois anos de cursos realizados a Assocon registrou 280 atendidos, sendo 120 capacitados no curso de 2010 e outros 160 na temporada de 2011, com uma média de 30 participantes por etapa.

Participante da etapa de Rio Verde (GO) em 2010, com outros quatro colegas de trabalho, Dirceu Alves Vieira, de 36 anos, que já foi peão, vaqueiro e capataz e hoje é responsável pela gerência operacional do Confinamento Vera Cruz Agropecuária, em Goianésia (GO), pertencente ao Grupo Otávio Lage, onde trabalha há 20 anos, aprova o conteúdo trabalhado e as ações práticas do curso.

“Este curso de capacitação trouxe uma visão muito positiva sobre a prática de manejo do gado confinado, com ênfase ao manejo racional. Foi excelente porque o conteúdo elaborado focou no conhecimento de diversos itens do manejo do gado confinado em detalhes com o uso de uma linguagem de campo mesmo tratando de assuntos mais teóricos”.

Segundo Dirceu Vieira, outro ponto positivo é a oportunidade dos alunos terem no último dia de atividades uma visita técnica a um confinamento para colocar em prática as últimas informações obtidas durante o curso técnico profissionalizante.

“As aulas vão bem além porteira, ao destacar não só o cotidiano operacional de um confinamento, mas ainda fornece uma visão atual sobre o mercado da carne, de como este funciona desde sua origem até a mesa do consumidor com o uso pleno das boas práticas de manejo para a produção de uma carne de maior qualidade respeitando todas as etapas da atividade com o manejo racional e responsável”, salientou.

FONTE: Agrolink