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07/11/2011
Exportadores de alimentos devem sentir antes a crise europeia


Ainda que os países da América Latina e do Caribe estejam todos vulneráveis à resiliente crise financeira que assola países desenvolvidos, seus reflexos negativos tendem a ser mais sentidos por países exportadores de alimentos no curto prazo e pelos importadores no médio e longo prazos.

O diagnóstico é do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), e foi transmitido pela entidade às principais autoridades agrícolas da região na semana passada.

“A região não é uniforme em termos de sua capacidade de resposta ante uma crise, dado que alguns países são mais vulneráveis que outros por sua condição de alta dependência da importação de alimentos e de energia, baixas reservas monetárias e elevados níveis de endividamento e déficit fiscal”, afirma documento assinado por Víctor M. Villalobos, diretor-geral do IICA.

Conforme Villalobos, nos últimos dois anos os países da América Latina e do Caribe registraram em geral forte recuperação após as rachaduras globais provocadas pela quebra do banco Lehman Brothers, em setembro de 2008, graças ao fluxo de capital para a região, preços recordes das exportações de produtos básicos e expansão do crédito interno, mas uma freada é praticamente inevitável.

Em 2010, lembra o IICA, a região cresceu, em média, 6%. Para 2011, projeção do Fundo Monetário Internacional (FMI) já reduz a taxa para 4,5%, e o instituto acredita ser perfeitamente possível que em 2012 a expansão regional fique abaixo de 4%.

Em seu diagnóstico, o IICA recorre a uma velha lógica para sustentar que os exportadores de alimentos sentirão antes dos importadores os reflexos da crise: dependendo do tamanho da queda — até agora, apesar das baixas recentes, as commodities agrícolas continuam em elevados patamares —, os produtores podem se sentir desestimulados e os investimentos na oferta podem cair, deixando para os importadores um futuro de maior escassez global de alimentos e, portanto, de preços novamente mais altos.

FONTE: Beef World


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