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16/11/2011
Mobilidade social traz investimentos para a agropecuária


De acordo com estudos recentes, a ascensão econômica das classes C, D e E representa uma oportunidade para investimentos no setor agropecuário brasileiro. Segundo a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, as classes D e E tendem a gastar 8% da renda familiar com a compra de alimentos, mas quando ascendem socialmente passam a gastar até 16% da renda com alimentação, impulsionando o comércio de produtos agropecuários. Este foi o tema abordado pela senadora durante palestra na Brazilian American Chamber of Commerce (BACC), em Nova York, nos Estados Unidos, no início deste mês.

Ela disse ainda que o Brasil está num crescimento extraordinário e com o consumo aumentado. A presidente da CNA explicou que o mercado brasileiro é forte e tende a se expandir, o que representa uma grande oportunidade para o setor agropecuário. Durante sua palestra, ela citou números do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que apontam para um crescimento de 98,61% nas exportações de milho nos próximos anos, somente com investimento em tecnologia, sem a necessidade de aumento de terras cultivadas. Já a exportação de soja pode aumentar em 41,60%; de suco de laranja, 30,92%; de frango, 82,60%; e de carne bovina, 92,78%. Estes são apenas alguns exemplos, pois acredita-se que toda a agricultura brasileira possa triplicar sua produção apenas com investimentos em tecnologia. A pecuária pode ser duplicada da mesma forma.

De acordo com o diretor administrativo da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja), Ricardo Arioli, em Mato Grosso, maior produtor de grãos no país e também tem o maior rebanho bovino comercial, a situação não é diferente. Ele diz que a área de agricultura no Estado vem crescendo significativamente, principalmente a partir da conversão das pastagens e, não menos importante, da aplicação de novas tecnologias com o surgimento de variedades mais resistentes e tolerantes, por exemplo, à seca.

Preservação - Quanto à discussão ambiental, a senadora Kátia Abreu defendeu que os produtores rurais que preservam áreas de florestas nativas sejam remunerados. Ela disse que as pessoas falam somente nos países que devem compensar pelo carbono emitido, mas ninguém quer discutir o contrário, a remuneração aos países que estão evitando desmatar suas florestas para não liberar o carbono na atmosfera. A senadora explicou ainda que, enquanto uma árvore deitada valer mais do que uma árvore em pé, correremos risco no planeta. Assim, conforme ela, somente quando uma árvore em pé valer mais e se transformar em um ativo poderemos ter certeza que ela ficará lá para sempre.

FONTE: Beefworld


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