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06/12/2011
Produção de bezerros no país atingirá 50 milhões em 2011, afirma Minerva


O presidente do frigorífico Minerva, Fernando Galletti de Queiroz, disse que o Brasil produzirá 50 milhões de bezerros até o final deste ano. Para 2012, haverá um crescimento de 3% a 4% desses animais.

– No Brasil, estamos caminhando para o ponto de inflexão do ciclo da pecuária. Temos aumento de estoques de vacas e bezerros. Poucos países estão nesse processo de recomposição do rebanho. O criador brasileiro ainda está com boa produtividade – disse o executivo.

Segundo ele, em um mundo de demanda crescente, o Brasil ocupará uma posição única no mundo como fornecedor de carne bovina, já que o que se observa é uma redução na produção da proteína nos principais concorrentes do país, principalmente os desenvolvidos.

– Na Europa, estão diminuindo os subsídios à produção; nos Estados Unidos, temos o menor rebanho dos últimos 60 anos e o foco está no subsídio ao etanol e os produtores estão deixando a atividade pecuária para investir em etanol. Na Austrália, temos rebanho estável (flat) e não aumenta por falta de água. Na Argentina, problemas internos políticos prejudicam o setor. Estamos no lugar certo para produzir proteínas – explicou o executivo.

Ele também disse que 2012 será um período sem grandes "surpresas" no preço da arroba do boi.

– Os contratos negociados na BM&FBovespa indicam preços 5% menores para o ano que vem – declarou.

Com relação à demanda, no mercado doméstico, é "bastante pujante, ainda mais com crescimento de renda da população." O Nordeste é uma região-foco da empresa para o ano que vem.

No mercado externo, conforme Queiroz, a demanda por carne bovina continuará, principalmente em mercados em desenvolvimento. Sobre China, o executivo disse que há um grande potencial de aumento de demanda. O consumo per capita na China é pouco, cerca de 3 quilos/ano.

– Mas fizemos uma conta: se cada chinês consumir pelo menos um hambúrguer a cada dois meses, há um aumento de um quilo no consumo per capita/ano. Vemos que a China cada vez mais está se direcionando para um consumo ocidentalizado – declarou.

Hoje, 8% do volume exportado da companhia são para Hong Kong e China continental. Se incluir países do Oriente Médio, Líbia, Tunísia, Argélia e Marrocos, países que também estão mais flexíveis para exportações de proteínas, esse porcentual passa para 40%.

FONTE: Canal Rural


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