Com destaque para agropecuária, PIB fica estagnado no terceiro trimestre, mostra IBGE
O Produto Interno Bruto (PIB) do país apresentou variação nula (0,0%) no terceiro trimestre deste ano, segundo divulgou nesta terça, dia 6, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o terceiro trimestre de 2010, o PIB cresceu 2,1% e, dentre as atividades econômicas, destacou-se o aumento da agropecuária (6,9%), seguida por serviços (2,0%) e indústria (1,0%). O índice divulgado nesta terça é o menor para um trimestre desde os três primeiros meses de 2009, quando atingiu variação negativa de 1,9%. O destaque deste trimestre, segundo o IBGE, foi para agropecuária, com aumento de 3,2% no volume do valor adicionado. Indústria e serviços tiveram variações negativas de -0,9% e -0,3%, respectivamente. No acumulado dos quatro trimestres terminados no terceiro trimestre de 2011 (12 meses), o crescimento foi de 3,7% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. No acumulado em 2011 até setembro, o PIB apresentou uma expansão de 3,2%. Em valores correntes, o PIB alcançou R$ 1,05 trilhão. Ministro O ministro da Fazenda, Guido Mantega, destacou que a economia ficou estável no terceiro trimestre deste ano. – Portanto, não cresceu. Foi zero nesse trimestre, mostrando que a economia se desacelerou mais exatamente nesse período – disse. Mantega destacou que contribuiu positivamente para esse resultado o PIB do setor agropecuário. – O agronegócio foi o que mais cresceu. [O dado] anualizado significa mais de 10% [de crescimento] – comentou. Por outro lado, ele disse que o setor industrial foi o que apresentou o pior resultado no período. – Isso mostra que a indústria é o setor mais afetado pela crise internacional e a desaceleração econômica – considerou. PIB 2010 O IBGE revisou o PIB da indústria em 2010, de um alta de 10,1% para uma expansão de 10,4%. O PIB da agropecuária foi revisado de 6,5% para 6,3%. Já o PIB de serviços foi revisado de 5,4% para 5,5%. A despesa de consumo das famílias, por sua vez, foi alterada de 7,0% para 6,9% em 2010, enquanto o consumo do governo passou de 3,3% para 4,2%. Já a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) foi revisada de 21,8% para 21,3%. As exportações se mantiveram em 11,5%, mas as importações foram revisadas de 36,2% para 35,8%. FONTE: Zero Hora e Agência Estado
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