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13/01/2012
Venda de rações cresce 7,7% em 2011


Maior lotação nos confinamentos ampliou demanda por ração para bovinos de corte. O setor de rações para bovinos de corte registrou aumento de 7,7% em 2011 ao totalizar 2,7 milhões de toneladas comercializadas, contra 2,5 milhões de t em 2010. O segmento foi beneficiado pelo aumento de animais confinados, que em 2011 apresentou elevação de 15%, chegando a 3,1 milhões de cabeças, segundo a Associação Nacional dos Confinadores (Assocon).

O crescimento foi de 8,1% na venda de rações para gado leiteiro, incremento de 4,6 milhões de toneladas, em 2010, para cinco milhões de t em 2011. A venda de sal mineral obteve elevação de 9,3% no último ano, passando de 2,15 milhões de toneladas em 2010, para 2,35 milhões no ano passado.

Para o vice-presidente executivo do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), Ariovaldo Zani, o crescimento é razoável, uma vez que a quantidade de ração consumida no Brasil ainda é baixa para um rebanho de 200 milhões de bovinos. “Elevação de 8% é bom, mas especificamente no setor de ração, onde a quantidade total é relativamente pequena, ainda temos muito a crescer”, avalia.

Para Zani, o crescimento no confinamento apresentado em 2011 reflete a busca pela intensificação da pecuária nacional, o que deve se manter neste ano. Esta é a expectativa de Fábio Maia, diretor executivo da Assocon. “Apesar do elevado preço do milho praticado em 2011, o pecuarista escolheu o confinamento em razão da seca e da morte do pasto em determinadas regiões. Então, mesmo com a previsão de patamares elevados no preço do milho, deveremos repetir o crescimento de 15% em 2012”, estima.

A perspectiva de elevação no preço do milho tem como base a perda de parte da safra no Sul do Brasil, devido à forte seca da região, e, sobretudo, a quebra de produção da Argentina, que sofre com a seca provocada pelo fenômeno La Niña.

Além desses fatores, os Estados Unidos colheram safra abaixo da esperada para 2011, atingindo 312,69 milhões de toneladas das 340 milhões projetadas inicialmente. “Com a escassez de oferta dos concorrentes, o mercado externo deve se manter atrativo ao longo do ano, elevando o valor do milho brasileiro no mercado interno”, comenta André Pessôa, sócio-diretor da Agroconsult. Com informações do Portal DBO.

FONTE: Agrolink


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