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27/02/2012
A Associação Brasileira de Frigoríficos pretende ampliar a exportação de carne bovina


A Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) quer ampliar a exportação de carne bovina de pequenos e médios frigoríficos. Para isso, irá promover ações como a participação em feiras internacionais, além de auxiliar seus associados a conseguirem as habilitações necessárias para vender nos diferentes mercados mundiais.

“O programa está no começo. Iremos realizar ações para tentar a inserção de mais empresas no setor exportador”, conta Péricles Salazar, presidente-executivo da Abrafrigo. Salazar explica que, para exportar, os frigoríficos precisam, inicialmente, de uma habilitação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Existem dois tipos de habilitação, diz o executivo: a chamada de “lista geral” permite a exportação para a maior parte dos países do mundo, já a lista da Europa tem exigências maiores que as dos demais mercados.

No entanto, estar habilitado nestas listas não garante a entrada no mercado externo. “Não basta ter a lista geral para querer exportar”, lembra Salazar. “Isto abre as condições para exportar, mas não significa que você vai fazê-lo. Você vai ter que conquistar clientes”, destaca.

Para ajudar nesta tarefa de abertura de mercados, a Abrafrigo incluiu em seu calendário a participação em cinco feiras internacionais de alimentos durante o ano de 2012. A primeira da lista foi a Green Week Berlin, que ocorreu em janeiro, na Alemanha, a segunda foi a Gulfood, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, que terminou na quarta-feira (22). Ainda estão programadas as participações nas feiras Sial China (maio), World Food Moscow (setembro) e Sial Paris (outubro).

“Existe um conjunto de feiras internacionais que acontecem todos os anos, e nós levamos os nossos associados para participar conosco. As feiras nos oferecem as oportunidades de busca de clientes”, ressalta.

Segundo dados da Abrafrigo, dos mais de US$ 5 bilhões em carne bovina exportada pelo Brasil em 2011, menos de 10% foram provenientes dos pequenos e médios frigoríficos. Assim, inicialmente, a entidade não faz previsões de quanto esse percentual pode crescer em 2012, já que o objetivo inicial é de iniciar a inserção de novas empresas nacionais no mercado estrangeiro.

Salazar lembra que há três frigoríficos de grande porte no país, mas que os considerados médios chegam a abater até mil cabeças de gado por dia. “Eles são médios em comparação aos grandes, mas abatem de 800 a mil cabeças diariamente”, aponta.

Há dois anos a Abrafrigo criou um departamento internacional, que vem auxiliando as empresas que já possuem a habilitação em lista geral a adaptar suas plantas às exigências de exportação de mercados específicos. “Recentemente, tivemos três plantas habilitadas a exportar para a Ucrânia”, conta Salazar. “Os frigoríficos precisam passar por adequações das plantas para exportar. São mais de 150 países para os quais o Brasil exporta carne”, diz.

FONTE: BeefWorld


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