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09/03/2012
Movimentos sociais do campo pedem que Dilma vete Código Florestal e pedem PAC ambiental


Além de pedirem à presidente Dilma Rousseff que vete integralmente as alterações no Código Florestal que estão sendo discutidas no Câmara, em protesto realizado na tarde de ontem em Brasília, movimentos sociais ligados ao campo querem que o governo elabore um programa ambiental, nos moldes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), voltado à formação de infraestrutura.

Entre os trabalhadores rurais, a reivindicação, que faz parte da recém-deflagrada campanha "Veta Dilma", já vem sendo chamada de PAC do Meio Ambiente.

Para Luiz Zarref, um dos coordenadores da Via Campesina, a política do governo deve incluir regularização fundiária, política florestal e de geração de renda por meio de manejo.

– O governo precisa abrir um amplo programa. Como tem o PAC da infraestrutura e da educação, precisamos também do PAC para o Meio Ambiente que deve incluir regularização e política florestal diversificada e de geração de renda a partir da floresta – destacou Zarref.

O coordenador defende a manutenção da atual legislação ambiental.

– Estamos trabalhando a campanha Veta Dilma pedindo para que a presidenta não aprove as alterações feitas pelo Congresso. Para nós, camponeses, está claro que, do Congresso brasileiro, não sairá texto minimamente sustentável – enfatizou.

A segunda votação do Novo Código Florestal na Câmara que aconteceria na terça, dia 6, acabou sendo adiada para a próxima semana em um clima de total falta de acordo. O relator da proposta, deputado Paulo Piau (PMDB-MG), pediu o adiamento da votação.

A ex-ministra de Meio Ambiente Marina Silva se engajou na campanha "Veta Dilma".

– O veto é a principal ferramenta que a presidenta Dilma dispõe para manter a sua coerência – disse Marina, que relembrou o segundo turno da campanha presidencial em 2010.

Para Marina Silva, a presidente precisa "tomar consciência do retrocesso ambiental que vem ocorrendo em seu governo". Do contrário, afirmou, o Brasil passará um "vexame" na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que ocorre no Rio de Janeiro em junho deste ano.

– A presidenta Dilma precisa tomar consciência do que está acontecendo, do que está sendo patrocinado pelo governo dela. Depois de o Brasil ter dado alguns passos que são relevantes, graças ao esforços de outros governos e da sociedade. O governo dela, além de ter paralisado qualquer avanço, está desconstruindo um esforço de mais de 20 anos – criticou.

FONTE: Agência Brasil


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