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21/03/2012
BRFoods: apesar de lenta alta neste ano, analistas ainda apostam na empresa


Depois de uma valorização de  38,2% em 2011, enquanto o Índice Bovespa recuou 18,1%, o papel da Brasil Foods (BRF), que divulga os resultados do quarto trimestre nesta quarta-feira (21), parecem ter perdido o fôlego. Até o dia 19, as ações subiam este ano 4,83% (graças a uma reação nos últimos dez dias), enquanto o Ibovespa avançava 19,34%.

Mesmo com esse início de ano tímido, os analistas se mostram, em geral, otimistas com as perspectivas para a ação. Entre as casas de análise que acompanham a BR Foods, oito recomendam compra, três indicam manutenção e uma sugere que o investidor venda as ações, de acordo com a Bloomberg.

O papel ganhou fôlego no segundo semestre de 2011, quando o Cade aprovou a fusão entre as antigas concorrentes. “A ação da BR Foods andou bastante em 2011 e era natural que ficasse um pouco para trás este ano, mas as perspectivas são muito boas”, afirma Renato Prado, da Fator, que tem preço-alvo de R$ 43,27 para o papel da empresa. “E é uma estimativa conservadora, porque não prevê fortes ganhos de sinergia, com redução de custos devido à fusão”, afirma.

Prado destaca que, diferentemente dos frigoríficos, cujo foco são as exportações, a BR Foods é uma empresa do setor de alimentos que tem mais de 60% da receita ligada à venda de produtos industrializados ao mercado interno. “Com marcas fortes, a companhia consegue aumentar os preços até acima da inflação em um ambiente de crescimento econômico”, afirma. Ele projeta lucro líquido de R$ 413 milhões no quarto trimestre, 14,7% acima dos R$ 360 milhões de igual período do ano passado.

Já o analista Carlos Albano, da Citi Corretora, espera um aumento do Ebtida, dado o tradicional impulso no quarto trimestre, com as vendas do Natal, mas não tão forte quanto nos períodos anteriores. A projeção é de um crescimento de 9,4% da receita com vendas no mercado interno na comparação com o quarto trimestre de 2011. Trata-se de uma clara desaceleração ante o ritmo médio de 17% nos três trimestres anteriores (ante igual trimestre de 2011).

O analista do Citi projeta um Ebitda de R$ 1,073 bilhão no quarto trimestre, alta de 12% em relação a igual período de 2011. Em relação ao lucro líquido, a expectativa é de um resultado ao redor de R$ 450 milhões no quaro trimestre, o que representa um crescimento de 25% na comparação anual. “A empresa terá como sempre um grande resultado, mas não tão bom como o que se podia esperar”, diz Albano, que tem recomendação “neutra” para o papel, com preço-alvo de R$ 38,25.

FONTE: BeefPoint


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