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04/04/2012
Mercado doméstico puxará consumo de produtos do agro


O coordenador-geral de Planejamento Estratégico do Ministério da Agricultura, José Garcia Gasques, afirmou que, mesmo com um potencial de crescimento das exportações brasileiras de commodities nos próximos dez anos, o mercado doméstico seguirá como o principal consumidor dos produtos do agronegócio brasileiro.
 
“O aumento de renda da população será o principal fator impulsionador do consumo interno dos nossos produtos. Às vezes, o mercado interno será mais atrativo em termos de preços do que as vendas no mercado externo”, disse o especialista, em apresentação na Avesui – América Latina 2012.
 
Conforme dados do ministério, em 2021/22, do total produzido de soja, 56% ficarão no mercado interno. No caso do milho, esse porcentual passa para 84% e, do frango, para 63%. Já do total produzido de carne bovina, 80% serão consumidos pelos brasileiros.
 
Do montante de suínos, 81%. Quanto ao aumento das exportações desses produtos, em 2021/22, o ministério projeta que esses porcentuais serão de 31,6% (soja em grão); 11,5% (farelo de soja); 8,3% (óleo de soja); 32,6% (milho); 35% (frango); 20% (bovinos) e 23,1% (suínos).
 
“Para atendermos essa demanda crescente e aumentarmos nossa produtividade, temos que investir bastante, principalmente em pesquisa”, ressaltou Gasques.
 
Segundo ele, o aumento de 1% nos gastos em pesquisa resulta em avanço de 0,35% na taxa de produtividade total do País. Hoje, em média, a produtividade do agronegócio brasileiro cresce a uma taxa de 3,56% ao ano, superior ao porcentual da China (2,62% ao ano) e dos Estados Unidos (1,63% ao ano).
 
Maiores exportadores mundiais
 
O coordenador-geral do ministério também mostrou as projeções para os maiores exportadores mundiais em 2021/22. Em milho, por exemplo, os Estados Unidos serão líderes, com participação de 46,9% no comércio mundial no período, seguidos pela Argentina, com 17,2%; a antiga União Soviética, com 13,3%, e Brasil com 10,4%. Em soja (grão), o líder será o Brasil, com representatividade de 43,1%, seguido por Estados Unidos (31,6%) e Argentina (12,3%). Com informações da Agência Estado.

FONTE: BeefWorld


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