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05/04/2012
Cooperativas de carne aumentam rentabilidade de pecuaristas


A estratégia de centenas de produtores de carnes nobres em se organizar por meio de cooperativas por todo o Paraná está fazendo a diferença na hora de comercializar a produção, aumentando a rentabilidade dos pecuaristas e a qualidade do produto que chega à mesa do consumidor.

Dados do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) apontam que no Estado existem sete cooperativas de carne de novilho precoce, sendo que seis estão em plena atividade, crescendo a cada ano. São 360 produtores qualificados, que comercializaram por volta de 90 mil cabeças de gado de alta qualidade em 2011.

A grande maioria das cooperativas trabalha com novilhos precoces - abatidos até 24 meses - mas existem alguns casos, como a Cooperaliança, localizada em Guarapuava (ver box), que atua também com os chamados animais hiperprecoces, comercializados com idades inferiores a 14 meses.

O zootecnista Luiz Fernando Brondani, coordenador estadual do projeto Carnes do Emater e também da pecuária de corte do Estado, comenta que em todos os casos as cooperativas iniciaram com alianças mercadológicas para atuar nos seus respectivos municípios: Umuarama, Cascavel, Toledo, Pato Branco, Guarapuava, Londrina e Paranavaí. ''Porém, para vender em todo o Estado é necessário uma formalização, e é daí que entra o cooperativismo'', relata ele.

A formalização das cooperativas, portanto, está diretamente associada a demanda por cortes nobres, que vem crescendo substancialmente, principalmente nas maiores cidades do Paraná. ''O pessoal não está conseguindo atender a demanda do Estado.

Este ano, a expectiva é de comercializar por volta de 130 mil cabeças. Por isso, existe todo um trabalho específico para aumentar a produção e agregar ainda mais valor através dos cortes especiais'', explica Brandoni.

Os maiores atrativos para o produtor se tornar um cooperado, segundo o coordenador da Emater, são a certeza de que irá receber por sua produção, a comercialização dos animais machos e fêmeas com valor similiar e ainda a divisão do lucro da cooperativa no final do ano, inclusive com os subprodutos da carcaça, como o couro e as vísceras dos animais. ''Em média, eles recebem entre 8% e 12% a mais no valor da arroba, já que cada cooperativa vai comercializar a carne a preços bem interessantes. Quem se associa, geralmente já conhece todo o sistema de venda''.

O trabalho só não cresce em ritmo mais acelerado, ressalta Brondani, porque o Paraná está com um deficit de matrizes de qualidade.

FONTE: BeefWorld


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