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25/05/2012
Mudança de status do Brasil sobre doença da vaca louca anima indústria e produtores


Exportadores de carne bovina esperam se beneficiar em curto prazo com o novo status sanitário do Brasil em relação ao mal da vaca louca. Para os pecuaristas, representantes do setor acreditam que o retorno com a melhora da classificação brasileira deve demorar mais. O país passou de risco controlado para risco insignificante, em decisão anunciada pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês) nesta quarta, dia 23. De maneira geral, a medida é considerada positiva para os negócios e para a imagem do Brasil.

A notícia já era esperada pela indústria, segundo o diretor executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Fernando Sampaio. Ele diz que a decisão serviu para que a entidade mantivesse as projeções de crescimento das vendas para o Exterior neste ano. A decisão, segundo o dirigente, deve viabilizar negócios com mais agilidade.

Na avaliação do presidente do Conselho Nacional da Pecuária de Corte, Tirso Meirelles, o retorno para os pecuaristas, por sua vez, deve levar mais tempo para ser percebido.

– Nós não temos animais prontos. Tivemos problemas por causa de seca, tivemos a matança de fêmeas, conseguimos manter o rebanho vendendo algumas matrizes importantes, porque precisávamos fazer dinheiro. Então, até equilibrar a cadeia produtiva, tem um tempo. E vai levar em torno de quatro a seis meses para a gente ter um retorno – diz.

Meirelles, no entanto, afirma que a mudança é um importante reconhecimento do controle sanitário no Brasil. Acrescenta que, no entanto, significa que o país tem a responsabilidade de manter a qualidade do rebanho. Trabalho que ele considera que deve ser realizado em conjunto pelo governo e produtores.

– O governo precisa fazer a parte dele com as blindagens, que precisa em nível veterinário, como também nós temos que nos conscientizar cada vez mais para a importância de o pecuarista sempre estar vacinando o rebanho e cumprindo as regras internacionais – aponta.

FONTE: Canal Rural


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