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05/06/2012
Demanda aquecida sustenta novo recorde em exportação de soja


Os trabalhos de colheita de grãos de verão foram concluídos no Brasil, mas as exportações de soja não param. Mesmo com uma produção inferior à do ano passado, os embarques da oleaginosa atingiram volume histórico em maio. Segundo a Secretaria de Comércio Ex­­terior (Secex), do Ministério do De­­senvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as vendas externas de soja totalizaram 7,2 milhões de toneladas, quebrando um recorde mensal anterior, que era de 6,1 milhões de toneladas registrados em junho de 2009. Além disso, a marca atual é 37% maior em relação ao mesmo mês do ano passado, quando foram embarcadas 5,3 milhões de toneladas.
 
“O recorde representa uma preocupação do mercado internacional em relação à oferta do produto. As pessoas já sabiam que tinha a quebra de safra e aceleraram as compras”, declarou o analista Steve Cachia, da corretora Cerealpar.
 
O grande volume exportado é reflexo da grande con­­centração da demanda no Brasil, já que os Estados Unidos, maior produtor mun­­dial, estão na entressafra. Além disso, importadores tentaram garantir o produto diante a quebra de safra por conta de adversidades climáticas nos três maiores produtores globais – Estados Unidos, Brasil e Argentina.
 
Outro fator que contribuiu diretamente para a alta exportação é que o país tinha estoques remanescentes da safra recorde anterior no início do ano. A China, o maior importador global, continua sendo uma dos principais clientes do Brasil.
 
No acumulado de janeiro a maio, as exportações brasileiras de soja somam 18,5 milhões de toneladas. No mesmo período do ano passado, foram 13,5 milhões de toneladas. A receita com os embarques da soja, produto cujo complexo (farelo e óleo) lidera a pauta de exportação brasileira, somou US$ 3,84 bilhões – em maio de 2011 o valor foi de US$ 2,55 bilhões.
 
Safra menor

Prejudicada por uma seca que durou 30 dias, entre o final de novembro do ano passado e janeiro de 2012, a produção de soja do Brasil ficou 5,5 milhões de toneladas abaixo do volume colhido na temporada anterior, conforme o indicador Expedição Sa­­fra Gazeta do Povo. A produção, que tinha potencial para 75 milhões de toneladas, resultou em 66,9 milhões de toneladas. A quebra de safra ocorreu justamente em um ano de aumento do apetite pelo grão, vindo da China, que hoje absorve mais da metade das vendas externas do Brasil.
 

FONTE: Agrolink


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