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27/06/2012
Empresas do agro estão entre as mais internacionalizadas do Brasil


As empresas brasileiras continuam aumentando suas operações no exterior, e as companhias nacionais do agro estão entre as que lideram esse movimento, aponta o estudo Ranking das Transnacionais Brasileiras 2012, da Fundação Dom Cabral. A pesquisa indicou ainda quais os benefícios que a internacionalização trouxe a essas empresas e, na visão delas, ao Brasil.
Entre as 47 pesquisadas, a mais transnacionalizada em 2011 foi a JBS, do setor de carnes. Sua concorrente Marfrig atingiu a quinta colocação, a Suzano Papel e Celulose ficou em 11ª e a Brasil Foods, dona das marcas Sadia e Perdigão, ficou com o 14º lugar. A fabricante de tratores e caminhões Agrale foi a 20ª do ranking, que também incluiu o frigorífico Minerva e a indústria de trigo e alimentos processados M.Dias Branco.

O ranking é baseado em metodologia da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad, em inglês). O índice final é composto por três indicadores, que medem quanto da receita, dos ativos e dos funcionários totais das empresas estão no exterior. A JBS é a multinacional brasileira que tem a maior parte de sua receita gerada no exterior (73,2%) e a com maior percentual de funcionários trabalhando fora do País (62,1%). Já o Marfrig é a empresa do agro com maior índice de ativos internacionais, com 48,2% deles no exterior.

Também tiveram destaque no índice as empresas de tecnologia da informação e a cadeia de bens de capital como máquinas e equipamentos. “As mais transnacionais costumam ser empresas de setores em que o Brasil tem vantagens comparativas ou aquelas que transformaram desvantagens em vantagens”, afirma o coordenador do Núcleo de Negócios Internacionais da Dom Cabral, Sherban Leonardo Cretoiu.

Benefícios

Entre os principais benefícios apontados pelas empresas no processo de internacionalização, destacaram-se o aumento do valor da marca por sua presença internacional, a capacidade ampliada de atender a clientes globais, a diferenciação perante os concorrentes e a melhoria da imagem da empresa no mercado doméstico. “Em muitos setores, as empresas brasileiras estão sofrendo concorrência de estrangeiras dentro do País, e a única forma de competir é competir globalmente”, diz Cretoiu.

Além da imagem das próprias empresas, 87,3% delas avaliam que a internacionalização das companhias melhora a imagem do Brasil no exterior e consolida a marca Brasil. A incorporação de novas tecnologias e processos ao parque industrial brasileiro foi apontada por 61,9% das empresas como outro benefício do processo. Também foi destacado por 60,3% das participantes que a internacionalização fortalece a posição brasileira em negociações internacionais.

Expansão

O índice de transnacionalidade das empresas participantes subiu um ponto percentual em relação à pesquisa anterior, relativa a 2010, para 16%. Apesar disso, apenas 27,7% das empresas planejam entrar em novos mercados em 2012. “O dado positivo é que 60,3% delas pretende se expandir nos mercados em que já atua, e nenhuma companhia pretende retrair suas operações no exterior”, ressalta a professora e pesquisadora da Dom Cabral, Lívia Barakat.

Entre aquelas que pretendem ir para novos países neste ano, os principais destinos são os países emergentes, com destaque para China, Índia, Turquia, países africanos como Moçambique e latinos como o México e a Argentina.

FONTE: Agrolink


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