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25/07/2012
Preços reduzirão demanda por milho e soja para ração


Um aumento nos preços de soja e milho nas últimas quatro semanas, que se elevaram a altas históricas, diminuirá a demanda mundial por parte dos produtores agropecuários, à medida que reduzem o número de animais e aumentam a busca por alternativas mais baratas, disse a consultoria especializada em oleaginosas Oil World, nessa terça-feira (24).
 
"A recente explosão dos preços dos alimentos levará inevitavelmente à diminuição da demanda no uso de milho e farelo de soja para alimentação animal nos próximos meses", disse a Oil World.
 
"Uma vez que a quantidade de animais reduza, particularmente suínos, haverá uma base de demanda significativamente menor durante algum tempo, e uma mudança pelo trigo diminuirá o uso do milho e do farelo de soja", acrescentou.
 
Os futuros da soja na bolsa de Chicago tiveram alta de cerca de 28 por cento no último mês, enquanto o milho subiu cerca de 50 por cento, com a pior seca em 56 anos no centro dos Estados Unidos ameaçando as lavouras.
 
O forte impacto do clima quente e seco se soma às graves secas que reduziram as colheita de soja no Brasil e na Argentina meses atrás.
 
"O racionamento da demanda (de soja), nos próximos meses será inevitável, devido aos apertados estoques sul-americanos de soja, e pela deterioração das perspectivas para a safra dos EUA", disse a Oil World.
 
As exportações norte-americanas, argentinas e brasileiras de soja, no entanto, continuavam fortes até o final de junho, disse a consultoria.
 
"Para alguns exportadores, os grandes envios recentes servirão em partes como um amortecedor contra a escassez de abastecimento que deve continuar até o início de 2013", acrescentou a Oil World.
 
"A China, em particular, parece determinada a tomar medidas de precaução, e ao mesmo tempo maximizar suas importações enquanto houver oferta no mercado mundial", disse a consultoria.
 
Os preços elevados devem diminuir a demanda de soja para ração animal nos EUA e, principalmente, na Europa, enquanto a forte demanda asiática por soja dificilmente cairá, disse a Oil World.
 
Os preços elevados também estimulariam os agricultores brasileiros e argentinos a semear mais soja, disse a consultoria.
 
FONTE: Agrolink


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