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23/08/2012
Minerva quer reforçar negócio de distribuição de alimentos



O frigorífico Minerva quer ampliar a participação do negócio de distribuição de alimentos em sua receita total. Durante o encontro anual da empresa com jornalistas, em Barretos (SP), o CEO da companhia, Fernando Galletti, disse que o faturamento com a distribuição de produtos como peixes, vegetais e processados de outras marcas cresceu 70% no ano passado e respondeu por 30% das receitas obtidas no mercado interno em 2011.

O executivo disse que a empresa quer elevar essa fatia nos próximos anos, mas não quis relevar qual é a meta. “Posso dizer apenas que vamos crescer nesse segmento. Entendemos que há grandes oportunidades”, afirmou.

Para isso, a empresa quer reforçar sua relação com os pontos de venda. “Queremos nos posicionar como um fornecedor de alimentos perecíveis e não apenas de carne”, afirmou. Como parte dessa estratégia, a empresa reformulou a sua marca e, a partir de agora, passa a se chamar “Minerva Foods”.

A expectativa é que, em até cinco meses, todos os produtos da empresa já estejam com a nova marca e identidade visual. “Somos uma empresa de comercialização de commodities e queremos ser percebidos como uma empresa sólida, eficiente e capaz de gerenciar riscos. Sem apelos emocionais”, declarou.

Carne bovina

O frigorífico estima que o preço da carne bovina pode subir “de maneira expressiva” no último trimestre. Durante o encontro em Barretos, o analista de pesquisa de mercado, Fabiano Tito Rosa, explicou que o produto ficou mais competitivo em relação às outras proteínas (frangos e suínos), que enfrentam uma pressão de custo crescente devido à alta das cotações dos grãos. “A relação entre o preço da carne bovina e o das outras proteínas é a menor desde o fim de 2009, o que cria um cenário muito positivo para um período em que já há uma tendência sazonal de preços mais altos”, afirma.

O analista não revelou qual é o aumento esperado pela empresa, mas indicou apenas que será “superior à elevação esperada para o preço do boi gordo”, o que deve significar margens operacionais mais altas já no terceiro trimestre. O analista disse ainda que o preço da carne bovina brasileira está, em média, 20% abaixo do valor praticado pelos principais exportadores no mercado externo.

“Hoje, não temos concorrente”, afirmou. Segundo ele, o movimento reflete o ciclo favorável da pecuária brasileira, caracterizado por maior oferta de animais para abate e preços mais baixos para o boi gordo, enquanto países como Estados Unidos e Austrália enfrentam um cenário de contração na oferta e preços mais altos.

FONTE: Valor Econômico


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