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24/08/2012
Setor de insumos apresenta alta no País


Com os preços elevados em função do valor recorde das commodities agrícolas, o setor de insumos apresentou crescimento no País nos primeiros sete meses do ano. Dados da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda) indicam que o setor apresentou expansão de 3,5% em relação ao acumulado entre janeiro e julho de 2011. Em 2012, foram entregues 14.339 mil toneladas de fertilizantes ao consumidor final, em comparação as 13.854 mil toneladas do mesmo período do ano passado.
 
O Paraná é o terceiro Estado em volume de entregas ao consumidor, com total de 1.893 mil toneladas nos primeiros sete meses do ano. O Mato Grosso liderou as entregas, com 2.822 mil toneladas, seguido de São Paulo, com 2.034 mil toneladas. O levantamento da Anda destaca as vendas direcionadas às culturas de milho safrinha, algodão, plantio de cana-de-açúcar e uma aceleração nas entregas para safra de verão de soja e milho.
 
Em contrapartida, a produção nacional totalizou 5.358 mil toneladas, volume 1,3% inferior aos 5.428 mil de toneladas produzidos entre janeiro e julho de 2011. Nos sete primeiros meses do ano, as importações de fertilizantes intermediários sofreram redução de 6,7%, passando de 11.121 mil toneladas para 10.376 mil toneladas.
 
O cenário internacional também favoreceu o setor de defensivos agrícolas. Informações do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola (Sindag) apontam que, em maio, o mercado nacional de defensivos cresceu 66% em comparação ao mesmo mês de 2011, sendo que a movimentação chegou a R$ 794 milhões, diante dos R$ 478 milhões de maio do ano passado. Na somatória de janeiro a maio, as vendas de defensivos agrícolas tiveram incremento de 36%, passando de R$ 2,733 bilhões do primeiro quadrimestre de 2011 para os R$ 3,713 bilhões atuais.
 
Em nota, o Sindag avalia que ''os atuais indicadores de vendas de defensivos agrícolas têm sido influenciados fortemente pela antecipação de compras de produtos, um cenário observado principalmente nas regiões produtoras de commodities agrícolas, hoje estimuladas a produzir grãos em virtude da grave seca que atinge os Estados Unidos''. Mesmo com o aumento expressivo nas vendas, a estimativa do sindicato é de que o crescimento do setor fique entre 3% e 5% este ano.
 
Sementes

De acordo com a Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem), a conjuntura para o mercado de sementes no Brasil em 2012/13 é positiva. A estimativa da Associação Paranaense de Sementes e Mudas (Aprasem) é de que a produção de sementes de soja seja semelhante a do ano anterior, ancalçando o volume aproximado de 205 mil toneladas ofertadas para a safra 2012/13.
 
''No ano passado produzimos 210 mil toneladas de sementes e sobraram 15 mil. Acredito que este ano, com o aumento de área cultivada, consigamos atender a demanda. O que pode faltar são algumas cultivares de maior preferência, como as precoces'', esclarece o diretor executivo da Aprasem, Eugênio Bohatch. Segundo ele, em todos os seis núcleos da entidade espalhados pelo Estado verificou-se uma média de 90% da produção de sementes já negociada. Bohatch justifica que a antecipação das vendas é consequência dos preços recordes da oleaginosa. Dados da Abrasem indicam que no Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais mais de 80% das sementes estão vendidas.

FONTE: Agrolink


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