O que você achou do nosso site?



12/09/2012
Mapa libera utilização de beta-agonistas na alimentação do gado


O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) liberou a licença de uso de beta-agonistas em bovinos. A utilização destes produtos pode melhorar o rendimento do produtor rural.

Os beta-agonistas são classificados como aditivos e devem ser adicionados à dieta dos animais em confinamento. A indicação de uso é de 20 a 40 dias na fase final de engorda. Vale frisar que o produto não é considerado hormônio.

A alteração foi motivada pelo setor privado, para permitir o uso de novas tecnologias na produção animal. A área técnica do Mapa, ao analisar o pleito do setor privado, considerou a conveniência, sua viabilidade e o interesse público, especificamente nos aspectos relacionados à segurança para os consumidores das novas tecnologias.

O analista de Pecuária do Núcleo Técnico da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Carlos Augusto Zanata, explica que, segundo o fabricante, o uso correto do aditivo pode aumentar o peso final dos animais entre 14 quilos e 16 quilos. “Nos animais tratados com beta-agonistas, a energia contida nos alimentos é direcionada mais para a produção de carne do que de gordura, promovendo assim um maior ganho de peso e rendimento de carcaça nos animais tratados, quando comparados aos animais não tratados e isso aumenta a rentabilidade do produtor na hora de vender o gado”, afirma o analista.

Ainda de acordo com Zanata, países como Estados Unidos, México, África do Sul e outros que adotaram esta prática obtiveram resultados satisfatórios.

União Européia: Segundo Zanata, os produtores que atendem ao mercado da União Européia (UE) devem se atentar quanto ao uso dos beta-agonistas, já que o bloco econômico não permite a utilização destas substâncias em seu território e nem comercializa carne de animais que tenham sido suplementados com o aditivo. “Será necessário que o Brasil tenha um efetivo controle e fiscalização dos confinamentos que usarem o produto, pois a carne produzida nesses confinamentos não poderá ser comercializada para a UE”, esclarece Zanata.

FONTE: Beefworld


 Voltar  Enviar para um amigo  Imprimir

 30/05/2019 - Novo Site CIA/UFPR
 13/05/2019 - Acordo pode fortalecer EUA no mercado de carne bovina do Japão
 13/05/2019 - Queda no preço do milho deve elevar confinamento em até 7%
 13/05/2019 - Exportações de boi em pé ajudam a sustentar preços de reposição
 13/05/2019 - Previsão do tempo para esta Terça-feira (14/05/2019)

 
 

Nome
E-mail