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20/09/2012
EUA: margem dos confinamentos e frigoríficos diminuem e retenção de fêmeas aumenta


Durante 2012, o alto custo de alimentos para animais e o baixo preço do leite aumentaram os abates de vacas leiteiras e de gado de corte. Embora também tenha permanecido abaixo dos níveis de 2011 e 2010, esses foram mais pesados com relação ao rebanho bovino em 1o de janeiro de 2012. Mas o peso de abate do gado de corte influenciado pela seca que ocorreu em 2011 foi mais pesado com relação ao rebanho bovino de 2011. Como resultado, os abates totais de bovinos estiveram abaixo dos abates dos níveis de 2011 na maioria das semanas em 2012. Além disso, os preços do gado abatido declinaram de forma geral desde seu pico em maio de 2012, mas, embora estejam abaixo desse pico, permanecem acima dos preços do ano anterior em uma base semanal.

Embora o preço dos animais de reposição em 2012, especialmente o gado mais pesado, tenha ficado de forma geral bem acima dos preços  de 2011, em julho eles declinaram a níveis semelhantes aos níveis do mesmo período de 2011. Isso é devido principalmente à baixa disponibilidade de pastagens reduzida pela seca e o impacto dos altos custos da ração nas margens dos confinadores, que têm sido negativas desde abril de 2011.

Ao mesmo tempo, os preços da reposição. para os animais mais leves, começaram a aumentar com relação aos do gado pesado, motivado em parte pela previsão positiva para a demanda por reposição em 2013 e as previsões para pastagens de inverno. Entretanto, a demanda por reposição dependerá do resultado final da colheita de milho desse outono.

A demanda de novilhas para programas de cria e para reconstrução do rebanho poderá aumentar se a chuva for suficiente neste outono para permitir o desenvolvimento de pastagens de frio durante o inverno e se as previsões melhorarem para o crescimento de pastagens em 2013. A retenção de fêmeas jovens para reconstrução do rebanho reduz o rebanho de de reposição disponível para confinamento, que suportaria o preço do gado para engorda. Isso também provavelmente reduziria a futura oferta de boi gordo e a produção de carne bovina, começando no final de 2013 ou em 2014. Qualquer retenção de novilhas nos próximos anos teria provavelmente um impacto adverso nas ofertas de carne bovina até 2015 ou depois, quando os estoques de vacas novamente alcançariam um nível que forneceria gado para engorda suficiente para produzir ofertas de carne bovina nos níveis atuais ou acima.

Os preços do boi gordo começaram a aumentar desde as baixas de julho. Além disso, alguns rumores atuais da indústria sugerem que os frigoríficos podem estar tendo dificuldades em encontrar gado terminado suficiente para suprir suas necessidades, que deveriam suportar os preços, exceto que as margens dos frigoríficos cairão devido aos preços maiores do boi gordo e os valores estáveis ou em declínio da carne no atacado. Entretanto, os preços do boi gordo poderão ser pressionados caso  a oferta de bois confinados seja menor de que a esperada.

São esperados maiores pesos da carcaça, maior oferta de gado confinado por mais de 120 dias e maiores porcentagens de rendimento de carcaça. Por exemplo, embora o peso das carcaças esteja aumentando, eles estão bem acima dos níveis de 2011 e não deverão alcançar um pico até cerca de outubro, quando tradicionalmente alcançam o pico. Outro indicador é o número recorde (desde agosto de 1996) de gado confinado a partir de 1o de agosto, o que pode indicar maior oferta de boi gordo com alto peso, que poderiam ser comercializados durante os próximos meses. Esses números poderiam ser resultado do alto número de animais confinados desde o começo desse ano e também o grande número de bezerros com menos de 600 libras (~272 quilos) colocados para engorda no final de 2011.

Os valores semanais dos cortes bovinos no atacado se recuperaram um pouco desde suas baixas no final de julho/começo de agosto de 2012 e estão acima dos valores de 2011. Apesar disso, as melhoras nos preços do boi gordo pressionaram as margens dos frigoríficos, que declinaram recentemente. Parte da razão para o aumento dos valores no atacado é que a demanda para alguns cortes ajudou a aumentar os preços da carne bovina Choice no varejo em julho. Embora os valores dos cortes Choice no varejo tenham melhorado levemente em julho, o preço de todos os cortes frescos de carne bovina registraram outro recorde, de US$ 10,40 por quilo. Entretanto, os preços da carne Choice e de todos os cortes frescos caíram levemente em agosto, para US$ 10,90 e US$ 10,36. Embora a demanda por produtos moídos parecem ter fornecido um suporte aos preços para a carne bovina fresca, isso não parece ter sido suficiente para compensar a pressão negativa associada com o fim da estação de carne grelhada do verão.

FONTE: BeefPoint


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