Novo Código Florestal: redução de áreas de preservação é contestada por ambientalistas
O presidente da Câmara, Marco Maia, comentou nesta quarta-feira (19) a aprovação da Medida Provisória 571, que altera o texto do novo Código Florestal (Lei 12.651/12). A expectativa, segundo ele, é que a MP seja aprovada na próxima semana pelo Senado e que, em seguida, seja sancionada pela presidente Dilma Rousseff com o mínimo de vetos. Segundo ele, o texto aprovado é fruto do consenso possível e não representou derrota para nenhuma das partes envolvidas. “Cada um abriu mão de suas convicções e isso nos permitiu votar uma matéria importante”, disse. Entre os ruralistas, a tendência de veto irritou o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), que prevê prejuízos para o agronegócio caso o texto não seja plenamente sancionado. “Isso é história da carochinha: nós vamos votar aqui um texto que a presidente não assume e, como tal, vetará aquilo em que o produtor rural teve um mínimo ganho e vem com uma nova medida. Vai ser o grande golpe, o grande estelionato legislativo do qual fomos vítimas na comissão mista do Congresso Nacional”, disse. Já o coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista, deputado Sarney Filho (PV-MA), listou outros pontos que espera ver vetados por Dilma. “O que saiu daqui é muito ruim: diminui a área de 20 para 15 metros na faixa de compensação nas margens de rios, reduz de 30 para 20 metros as faixas de recomposição nos demais casos e joga para os estados o programa de recuperação. Tudo isso é muito ruim e nós não vamos aceitar”, afirmou. FONTE: BeefPoint
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