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21/09/2012
Brasil é o Pais que mais sofre com freada da economia mundial


O Brasil foi o país entre as 25 maiores economias emergentes que mais sofreu com a desaceleração da economia mundial nos últimos 12 meses e agora está em uma encruzilhada em relação ao seu modelo de crescimento. Essa é a avaliação de novas previsões apresentadas pela consultoria Ernst & Young, Oxford Economics e pela Economist Intelligence Unit que, hoje, recebem o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em Londres para sua reunião anual sobre mercados emergentes.

Dados apresentados a investidores apontam um cenário considerado preocupante. Segundo a Oxford Economics, 2012 será marcado por uma desaceleração forte da economia brasileira. A expansão não passaria de 1,5%, contra uma estimativa inicial de mais de 4%.

"O Brasil foi provavelmente o país que mais sofreu nos últimos 12 meses (entre os grandes mercados emergentes)", indicou o estudo da Ernst&Young. "Apesar de reduzir a taxa básica de juros de 12,5% e implementar um programa de estímulo fiscal substancial, a atividade doméstica permanece muito fraca, em especial no setor industrial."

"A produção industrial caiu em comparação a cada trimestre pelos últimos cinco trimestres e mais estímulo é provável", indicou. A queda é de fato generalizada entre os emergentes, que passaram de uma expansão prevista de 5,9% em 2012 para 4,7%.

Mas, para voltar a ter um bom desempenho, analistas alertam que o Brasil não pode depender do mercado externo. "A economia brasileira está parada", afirmou Robert Ward, diretor de Previsões Globais da Economist Intelligence Unit.

Competitividade. "Chegou o momento de decisões difíceis serem tomadas", indicou. "Todos os países sofreram com a nova etapa da crise e está claro que parte dessa desaceleração está relacionada com o cenário internacional. Mas existem temas internos brasileiros que precisam ser avaliados."

A principal aposta das consultorias para que o Brasil volte a crescer é a questão da competitividade de sua indústria e os problemas de infraestrutura. "Os gargalos na economia estão sendo evidenciados. O Brasil não pode permanecer como uma economia dependente de commodities, sob o risco de ir no caminho da Arábia Saudita ou Rússia", indicou Ward.

A avaliação entregue aos participantes indicou a preocupação em relação à economia brasileira. A previsão é de um crescimento inferior a 2%. "É muito abaixo das possibilidades do País." Com informações do Folha de São Paulo.

FONTE: Notícias Agrícolas, adaptada e resumida por Equipe LAPBOV.


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