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15/10/2012
Allan Toledo, ex-vice do BB, pode ir para a JBS



O ex-vice presidente do Banco do Brasil, Allan Simões Toledo, está em negociações com o JBS para assumir o comando de uma das unidades do frigorífico. A contratação não está fechada e nem a unidade para a qual ele seria indicado. Uma das possibilidades, mas não a única, é ele assumir o comando do JBS no Paraguai. O JBS não comentou a informação e o Valor não conseguiu fazer contato com o executivo.

Toledo foi funcionário do Banco do Brasil por 29 anos e era um nome em ascensão dentro da instituição. Em 28 de dezembro do ano passado, porém, foi afastado, sem maiores explicações, da vice-presidência de varejo, negócios internacionais e private banking, em um movimento que pegou o mercado de surpresa. Principalmente porque ele vinha comandando a internacionalização do BB. Na ocasião chegou a circular a informação de que o executivo havia recebido convite da JBS, inclusive para atuar no banco do grupo J&F, o Original.

No início deste ano veio à tona a informação de que o BB havia aberto sindicância interna para apurar informações apontadas por relatório do Coaf sobre depósitos suspeitos na conta corrente do ex-vice-presidente do banco. O executivo abriu uma conta no Banco do Brasil em janeiro de 2011 e recebeu cinco depósitos mensais no valor total de R$ 953 mil. O dinheiro foi transferido para a conta dele pela aposentada Liu Mara Fosca Zerey. Ela, por sua vez, recebeu um depósito de R$ 1 milhão numa conta que até então havia movimentado apenas para receber o dinheiro da aposentadoria. O dinheiro foi depositado na conta da aposentada pelo empresário Wanderley Mantovani. Entre outras atividades, ele é sócio do dono do frigorífico Marfrig, Marcos Molina, numa usina de biodiesel.

Mantovani declarou que o dinheiro referia-se ao pagamento de uma casa que comprou da aposentada. Toledo, por sua vez, disse que atuou como procurador da aposentada, que o criou, e por isso movimentou o dinheiro em sua conta bancária pessoal. Toledo acusou o banco de ter quebrado seu sigilo bancário, o que foi negado pelo banco. O ex-vice-presidente do BB também afirmou, em entrevista, que foi usado para atingir a presidência do banco ou de seu fundo de pensão, a Previ, por conta da disputa de poder em curso entre os dirigentes de ambos.

Em abril, a Comissão de Ética Pública da Presidência da República concluiu pela inocência do ex-executivo, dizendo que a origem dos depósitos foi comprovada.


Fonte: Valor Econômico


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