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23/10/2012
IBGE: rebanho bovino cresceu 1,6% em 2011, atingindo 213 milhões de animais


Segundo a pesquisa Produção da Pecuária Municipal 2011, publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (18), a pecuária brasileira, no ano de 2011, foi afetada pelo agravamento da crise de algumas das mais importantes economias mundiais, sobretudo a europeia. Como reflexo da  desaceleração econômica global, no âmbito externo assistiu-se à queda em volume nas exportações de vários produtos comercializados pelo Brasil, tais como carnes bovina e suína congeladas, couros e peles.

Para reverter este quadro, novos mercados fora da rota da crise foram alcançados pelos produtos brasileiros como alternativa de contornar a situação. No mercado interno, entretanto, observou-se a elevação dos preços da carne bovina, a falta de bois para abate e, em algum grau, o aumento do descarte de vacas, além da substituição no consumo da carne bovina pela suína e a de frango.

As pastagens também foram prejudicadas por alguns períodos de estiagem (especialmente no segundo e terceiro trimestres) em parte dos municípios dos Estados do Rio Grande do Sul, de Mato Grosso do Sul, do Paraná, de Minas Gerais e do Ceará, impactando tanto a produção de carne bovina quanto a produção de leite, embora esta situação tenha se revertido com as chuvas no segundo semestre.

O clima abundantemente chuvoso em outras regiões – principalmente no Estado de Santa Catarina e na Região Norte (Figura 1) – desfavoreceu o escoamento da produção em determinados períodos do ano de 2011.IBGE: rebanho bovino cresceu 1,6% em 2011, atingindo 213 milhões de animais.

Os aumentos do preço da soja em grão e dos custos produtivos tiveram reflexos sobre a atividade pecuária, sobretudo nos preços da ração animal.

Bovinos

O efetivo de bovinos foi de 212,798 milhões de cabeças no ano de 2011, ou 1,6% de aumento em relação ao registrado em 2010. Este efetivo encontra-se disperso por todo o Território Nacional, embora seja encontrado em maior número na Região Centro- Oeste do País (34,1%). As demais regiões apresentam os seguintes percentuais de participação: Norte (20,3%), Sudeste (18,5%), Nordeste (13,9%) e Sul (13,1%).

O Estado de Mato Grosso possuía o maior efetivo de bovinos, 13,8%; seguido por Minas Gerais, com 11,2%; Goiás, com 10,2%; e Mato Grosso do Sul, com 10,1%. Salienta-se que os dez principais estados detentores de bovinos concentram 81,1% de todo o efetivo nacional.

Merecem destaques as mesorregiões de Norte Mato-Grossense, Sudeste Paraense, Leste Rondoniense, Nordeste Mato-Grossense e Leste de Mato Grosso do Sul, bem como as microrregiões de São Félix do Xingu (PA),Três Lagoas (MG), Aripuanã (MT) e Jiparaná (RO).

No comparativo entre 2011 e 2010, pode-se dizer que o crescimento do rebanho bovino ocorreu com maior intensidade nas Regiões Norte, Nordeste e Sudeste e, com menor intensidade, nas Regiões Centro-Oeste e Sul do País. Na Região Norte, cabe destaque ao crescimento dos efetivos bovinos nos Estados de Rondônia e do Pará. Na Região Nordeste, ressaltam os Estados do Maranhão, da Bahia, da Paraíba e de Pernambuco. Na Região Sudeste, Minas Gerais foi o estado que mais contribuiu para a expansão deste rebanho, enquanto São Paulo apresentou redução de efetivo. Na Região Centro-Oeste, o Estado de Mato Grosso do Sul registrou queda importante em seu rebanho de bovinos, sendo em parte contrabalançada pelos aumentos registrados nos Estados de Goiás e Mato Grosso.

Em termos municipais, São Félix do Xingu (PA) detinha o maior número de animais, ou 1,0% do efetivo nacional, seguido por Corumbá (MS) e Ribas do Rio Pardo (MS). Estes municípios conservaram em 2011 as mesmas posições ocupadas em 2010. Destaque para o ganho de posição de Altamira (PA), que ocupava a 28a posição no ano anterior e a 12a em 2011, devido ao aumento do plantel dos produtores pela aquisição de animais provenientes de outros municípios e estados. Com informações do IBGE.

FONTE: BeefPoint, adaptada pela Equipe LAPBOV/UFPR.


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