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24/10/2012
Dólar e repasse de custos levam a JBS a prever um 2º semestre "mais forte"


Wesley Batista, presidente do JBS

"Estamos conseguindo repassar [preços] nos mercados doméstico e internacional", diz Wesley Batista, presidente da JBS, que prevê um segundo semestre mais forte.
 
Ganhos de competitividade proporcionados pelo dólar mais valorizado em relação ao real e pelo reajuste parcial de preços após a disparada dos preços dos grãos no mercado internacional deverão permitir um segundo semestre "mais forte" e de melhores margens para a JBS, estima o presidente da empresa, Wesley Batista.
 
"Estamos conseguindo repassar [preços] nos mercados doméstico e internacional", disse o executivo em Paris, onde participa do Salão Internacional da Alimentação (Sial). A forte alta dos grãos desde o fim do primeiro semestre, por causa da queda da produção americana de grão em decorrência de uma severa estiagem, também elevou os custos da empresa em suas unidades nos Estados Unidos.
 
Além desse repasse, afirma o executivo, com o dólar pouco acima de R$ 2 a companhia conseguiu recuperar mercados que tinha perdido no exterior quando a moeda americana oscilava entre R$ 1,50 e R$ 1,60. Alguns produtos, como carne cozida, que indústrias processadoras de alimentos de Europa e EUA compravam da JBS no Brasil, tinham ficado caros em decorrência do real forte. "Com câmbio acima de R$ 2, a indústria brasileira volta a ganhar mercados que tinha perdido".
 
O ciclo favorável da pecuária bovina para os frigoríficos no Brasil, que tem garantido mais oferta de gado para abate, também favorece o segmento, lembrou Batista. No caso da JBS, isso permite uma maior utilização da capacidade instalada num ano em que a empresa ampliou essa capacidade de abate em 2 milhões de cabeças de bovinos por ano, para 10 milhões, depois de diversos arrendamentos e aquisições de unidades.
 
No mercado americano, porém, o cenário para bovinos é o inverso, com oferta menor de animais e elevação dos custos de produção. Esse quadro fez a divisão de bovinos da JBS nos EUA ter margem Ebitda negativa de 0,2% no segundo trimestre deste ano. Otimista, o presidente da JBS espera uma melhora no desempenho naquele país. E também um aquecimento das vendas no mercado brasileiro neste fim de ano.
 
Para 2012, a previsão da JBS é que sua receita líquida alcance R$ 75 bilhões, 20% mais que no ano passado. Segundo Wesley Batista, o aumento estimado se deve à expansão em bovinos, ao arrendamento das unidades de frango da Doux Frangosul no Rio Grande do Sul este ano e também ao crescimento orgânico da companhia. No primeiro semestre, a receita líquida da companhia atingiu R$ 34,5 bilhões, 17,7% mais que no mesmo período do ano passado. (AAR, com colaboração de FL)

FONTE: Valor Econômico


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