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07/12/2012
Carteira 'rural' do BB chega a R$ 100 bi


Com participação de mais de 60% nos desembolsos de crédito rural no país, o Banco do Brasil divulgou ontem que sua carteira do agronegócio atingiu a marca de R$ 100 bilhões em 30 de setembro.

Nos primeiros cinco meses desta safra 2012/13 (entre julho e novembro), a instituição informou que já desembolsou R$ 27 bilhões em operações de custeio do plantio e investimentos, ou 49% do total de R$ 55 bilhões previsto para a temporada. Em relação ao mesmo período do ciclo anterior (R$ 21,8 bilhões), os desembolsos já realizados são 25% maiores.

O grande destaque da safra atual é a participação do banco no total de recursos destinados ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que chegou a 70%.

Ao todo, o banco possui mais de R$ 22 bilhões de saldo em carteira para os produtores familiares. Na safra atual, o BB já desembolsou à agricultura familiar R$ 5,7 bilhões - R$ 3,3 bilhões para custeio e R$ 2,4 bilhões para investimento. O montante é 27% superior ao desembolsado no mesmo intervalo da safra 2011/12.

Uma linha do programa, o Pronaf Mais Alimentos, é o principal responsável por esse salto. Em comparação ao ciclo anterior, a linha emprestou 41% a mais, com um total de R$ 1,7 bilhão de julho a outubro. "Os produtores estão comprando mais máquinas para melhorar a produtividade. Isso eleva a qualidade de vida dos produtores, por isso é o trabalho de um banco público", disse Osmar Dias, vice-presidente de agronegócios do BB.

Para os agricultores empresariais enquadrados no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), o Banco do Brasil tem R$ 10 bilhões emprestados. De julho a novembro da safra atual, foram emprestados outros R$ 4,1 bilhões, alta de 58% em relação à safra passada.

Para a agricultura empresarial fora do Pronamp, de julho a novembro foram desembolsados R$ 21 bilhões, dos quais R$ 17 bilhões para custeio e comercialização e R$ 4,3 bilhões para investimento. "O Banco do Brasil é o maior financiador do agronegócio no mundo, tanto em volume quanto em famílias beneficiadas", afirmou Dias.

Questionado sobre o rápido ritmo de desembolso, o vice-presidente afirmou que o momento do agronegócio brasileiro é "ótimo" e que não faltará dinheiro. "A presidente Dilma disse que se precisar de mais recursos ela iria conseguir e eu confio nela".

FONTE: Valor Econômico


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