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24/12/2012
Irrigação para aumentar produtividade


As novas tecnologias de irrigação são ferramentas importantes para impulsionar a produtividade agrícola de pequenas, médias e grandes propriedades rurais. Atento a isso, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, determinou a implementação de uma política de irrigação para o campo. O objetivo é o aumento da produtividade e da produção de grãos e carne sem desmatamento. Hoje, o Brasil tem uma área plantada de 68 milhões de hectares de grãos, frutas e fibras. Na pecuária, o espaço no campo é de 180 milhões de hectares.

A execução da política de irrigação é para justamente tornar mais intensivo o uso dessas áreas, reduzindo a pressão por novos espaços. Para atender as essas demandas, o Governo, por meio do Plano Agrícola e Pecuário 2012/13, já disponibiliza uma linha de financiamento para o incentivo à irrigação, com juro subsidiado e carência de três até 12 anos para pagamento. Além do crédito mais barato, as taxas variam entre 5% e 5,5%, o Ministério garantiu no Plano Plurianual/2012-2015 recursos de R$ 4 bilhões. O objetivo das ações é aperfeiçoar as políticas voltadas à irrigação para ampliar a área irrigada, aumentar a produtividade e contribuir para a contenção do avanço da fronteira agrícola.

Para o secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC) do Ministério da Agricultura, Caio Rocha, o uso da irrigação é um dos itens mais importantes para a modernização e o aumento da produtividade da agricultura brasileira. Segundo ele, a utilização dessa tecnologia permite o uso intensivo dos solos reduzindo a pressão por abertura de novas áreas, além de qualificar a lavoura. O crescimento das áreas irrigadas é apontado como um dos principais fatores que garantiram o suprimento de alimentos em décadas de explosão demográfica. “O Ministério está trabalhando com vistas a ampliar o uso dessas novas tecnologias no campo”, salientou Rocha.

Dados mostram que o setor agropecuário é o maior consumidor de água em todo planeta, correspondendo a 70% da água doce existente, enquanto o uso doméstico responde por aproximadamente 10%, sendo o restante consumido pela indústria. Este ano, com o foco em sustentabilidade e conservação em sistemas integrados de produção, foi realizado no município de Sinop (500 Km de Cuiabá) o workshop “Sustentabilidade Agropecuária  em Mato Grosso”. O evento foi promovido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Agrossilvipastoril, com apoio da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), contando com palestras e rodadas de discussões baseadas em três pilares: fertilidade de solo, manejo de solo e solos e ambientes. Pesquisadores de diferentes instituições se reuniram para discutir e levantar demandas para a pesquisa na área de solos no Estado. De acordo com o pesquisador da Embrapa, Anderson Ferreira, coordenador do evento, um dos principais objetivos foi reunir pesquisadores e colaboradores com experiência em pesquisas ligadas ao solo, para levantar demandas prioritárias e metodologias de pesquisa para estudos da qualidade de solos manejados sob diferentes sistemas integrados de produção no estado de Mato Grosso. Assim, segundo ele, foi possível promover a interação entre as instituições visando discutir uso, manejo, conservação e sustentabilidade de solos.

FONTE: Gazeta Digital


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