Dentro de um ano, PR será ‘livre sem vacinação’
Em menos de um ano o Paraná será declarado ''Estado livre da febre aftosa sem vacinação'', previu ontem o presidente da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), Ágide Meneguette. Respondendo perguntas da FOLHA, Meneguette disse que o risco do ressurgimento do vírus é remoto porque todo o processo está sendo conduzido com muita responsabilidade técnica. Além disso, a obtenção do registro é um prêmio ao esforço do Paraná para controlar a doença. Este trabalho começou nos anos 70, lembra Ágide, e teve seu ponto alto nos anos 90, quando o Ministério da Agricultura foi comandado por um parananese, o ministro José Eduardo de Andrade Vieira. O presidente da Faep e outras liderança estão gestionando, com o também paranaense Reinhold Stephanes, medidas para garantir a condição de Estado livre da aftosa. Ágide relacionou algumas vantagens econômicas do reconhecimento mundial da nova condição pleiteada pelo Paraná - livre da aftosa sem vacinação. Aumento das exportações, melhor preço para a carne, aumento da produção, implantação de agroindústrias, mais impostos, empregos e outros fatores de distribuição da riqueza. E a conquista ainda tem reflexo direto nos setores de suínos e frango. Enfim, a categoria de área livre da doença, sem vacinação, confere ao Paraná uma condição privilegiada no mercado que reflete em outros produtos. A ausência desse reconhecimento, com atualmente, chegou a prejudicar até mesmo as exportações de soja, exemplifica Ágide. A conquista da condição de ''Estado Livre da Aftosa sem Vacinação'' vai consolidar o Paraná como celeiro de produtos de qualidade, oriundos da pequena e média propriedades e não necessariamente da agricultura de escala como outros Estados. FONTE: Folha de Londrina
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