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24/01/2013
EUA: liquidação do rebanho está com as maiores taxas desde os anos 80


Espera-se que os abates comerciais anuais de bovinos em 2012 tenham sido menores do que os de 2011. Esse nível de abate representaria 16,8% do rebanho total de bovinos em 1o de janeiro de 2012 e é quase 17,1% em 2011, ambos excedendo os 16,2% de 2010 – e mais significantemente, os 16,3% para 1996, quando a seca de verão e os altos preços do milho levaram a um período estendido de liquidação do rebanho.

Antes da taxa de liquidação de 1996, as maiores taxas de abates de bovinos desde 1980 ocorreram em 1984 (17,8% do rebanho) e 1986 (17,7%). Para a maior parte de 2012, as vacas leiteiras representaram a proporção maior de abates, apesar da seca durante o ano também ter motivado um fluxo constante de gado de corte indo para o abate. Diferentemente dos últimos anos, quando os bovinos de corte representaram excepcionalmente porções maiores, os abates de vacas leiteiras durante pelo menos o final de 2012 foi atipicamente alto, principalmente devido aos efeitos dos altos custos dos alimentos para animais e outros fatores referentes às margens de lucros.

Uma possível compensação dos efeitos dos altos níveis de abates comerciais de bovinos no rebanho de cria é o potencial para novilhas serem retidas para substituir as vacas que foram ao abate. As novilhas, que geralmente são menores e mais baratas para alimentar do que as vacas, e idealmente tem melhor potencial genético do que as vacas que elas substituem, devem produzir bezerros maiores e melhores (embora possam haver algumas compensações relacionadas à parição das novilhas e à recria).

A participação das novilhas nos abates comerciais totais de novilhos e novilhas declinou de 37,1% até novembro de 2011 para cerca de 36,4% até novembro de 2012. Em uma base anual de 2007 a 2011, a participação ficou entre 37% (2011) e 37,7% (2007). Menores participações implicam em mais novilhas sendo retidas para reposições de vacas. O relatório do Serviço Nacional de Estatísticas Agrícolas (NASS, sigla em inglês), que será divulgado em 1o de fevereiro, fornecerá informações sobre a retenção de novilhas, além das mudanças no rebanho de vacas.

A prevalência de pastagens reduzidas pela seca na maioria da região central dos Estados Unidos foi considerado um fator chave que afetou a retenção de gado para engorda. Consistente com essa lógica, o número de animais confinados mais leves (de menos de 600 libras – cerca de 272 quilos)  nos confinamentos em 2011 e recentemente em 2012 estiveram acima dos níveis históricos.

Apesar de consistente com o dogma da colocação de gado pesado quando os preços dos alimentos animais estão altos – como foi o caso de 2012 e provavelmente continuará na atual safra de milho -, o contínuo fechamento de gado em confinamento surpreendeu. Apesar de não ter sido tão grande quanto no terceiro trimestre de 2008-10, a participação das colocações totais de animais de mais de 800 libras (~363 quilos) durante o terceiro trimestre de 2012 foi bem acima dos níveis históricos.

A gado pesado durante outubro-novembro de 2012, 24,7% das colocações totais, foi acima das maiores participações já registradas em outubro-novembro (em 2009) e acima da média dos últimos 10 anos. O número de gado para engorda em pastagens pequenas de grãos nas Planícies do Sul – que dará alguma indicação do potencial de confinamento em março – estará entre a informação do relatório do NASS, divulgado em 1o de fevereiro.

FONTE: Beef Point


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