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21/02/2013
CNA e MAPA discutem tipificação de carcaça bovina e outras demandas do setor


A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, reuniu-se, na terça-feira (19), em Brasília, com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro, para discutir questões relacionadas à sanidade agropecuária, à tipificação de carcaças e ao Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2013/2014. Também foram debatidos aspectos relacionados à promoção comercial de produtos agropecuários do Brasil no exterior, assim como a realização de seminário com autoridades e empresários chineses e brasileiros que a CNA realizará em setembro, na China.

Em relação à sanidade agropecuária, a senadora Kátia Abreu solicitou ao ministro rapidez no processo de credenciamento dos Estados e Municípios junto ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA), que integra o Sistema Unificado de Atenção a Sanidade Agropecuária (SUASA), do MAPA, com o propósito de conceder equivalência sanitária aos processos aprovados por esses entes federativos.

A equiparação é necessária para ampliar a comercialização dos produtos de origem animal, nas diversas escalas, garantido a inocuidade do alimento. Para os Estados e municípios obterem a equivalência de seus serviços de inspeção é necessário comprovar que têm condições de avaliar a qualidade e a inocuidade dos produtos de origem animal com a mesma eficiência do governo federal.

A presidente da CNA também avaliou como fundamental a definição de critérios para a tipificação de carcaças bovinas. Segundo ela, a tipificação é uma forma de incentivar a inovação, garantindo preços mais atrativos para os pecuaristas que investiram num sistema diferenciado de criação. Ela sugeriu ao ministro Mendes Ribeiro que o MAPA crie um grupo de trabalho para discutir o tema, discussão que pode ter como base os modelos adotados pelo Uruguai e Austrália.

Mendes Ribeiro informou que há interesse nessa discussão. Além do MAPA e da CNA, representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carnes (ABIEC) e da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) devem integrar o grupo.

Sobre o Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2013/2014, a presidente da CNA apresentou ao ministro as principais reivindicações do setor agropecuário para o pacote de medidas, a ser anunciado até junho. Entre elas, o pedido para que o plano tenha regras de financiamento e valores das linhas de crédito para o período de 18 meses.

De acordo com a presidente, ampliar o período do plano de safra de 12 para 18 meses é fundamental para permitir que os produtores rurais possam planejar melhor a atividade, inclusive, com a possibilidade de comprar antecipadamente, e por preços melhores, os insumos. Numa etapa posterior, a CNA solicita que o governo federal elabore planos quinquenais para o setor.

Ainda sobre esse tema, outra reivindicação é para o que o prêmio do seguro rural fique com o produtor rural, permitindo a escolha da seguradora que oferecer as melhores condições para a contratação da apólice. Hoje, o dinheiro vai direto para a seguradora e o produtor não tem a opção de escolher entre uma das seis operadoras que oferecem seguro rural. Segundo Abreu, a extensão do seguro rural para a garantia de preço, e não apenas para clima. A renda da atividade também precisa estar garantida, assegurando o faturamento necessário ao crescimento da atividade.

A presidente da CNA e o ministro Mendes Ribeiro também conversaram sobre a necessidade de intensificação das ações de promoção comercial de produtos agropecuários do Brasil no exterior. O Brasil pode produzir mais para atender à demanda externa, mas o incremento das vendas depende de uma política comercial que garanta a diversificação da pauta e a ampliação do comércio. A CNA e o MAPA poderão ocupar dois assentos que estão vagos na Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).

Nesse contexto, a senadora Kátia Abreu informou ao ministro que a CNA realizará, em abril, em São Paulo, um debate preparatório para outro grande seminário, que será realizado provavelmente em setembro deste ano, em Pequim, na China. A ideia é reunir, em São Paulo, representantes de 200 empresas ligadas ao agronegócio. Segundo a presidente, os chineses querem conhecer mais fornecedores e por isso vamos preparar os empresários brasileiros para que eles cheguem a China preparados para realizar negócios. Além de ampliar o comércio, a proposta da CNA é atrair investimentos chineses para o Brasil, seja na área de produção ou de infraestrutura.

FONTE: Beef Point


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