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26/03/2013
Paraná registra queda nas exportações do agronegócio


Os dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio – MDIC mostram que no primeiro bimestre de 2013 as exportações paranaenses somaram US$ 2,52 bilhões, um aumento de 14 % comparativamente a igual período de 2012 (US$ 2,38 bilhões). Quanto às importações somaram US$ 2,70 bilhões, uma queda de 11 % sobre igual período de 2012 (US$ 3,03 bilhões). O déficit foi de US$ 678 milhões. Lembrando que o ano de 2012 fechou com saldo negativo de US$ 1,67 bilhão.

As exportações do agronegócio do Paraná alcançaram US$ 1,45 bilhão, uma queda de 9% quando comparadas a igual período de 2012(US$ 1,59 bilhão) e representam 71% das exportações totais do estado e 11,3% das exportações do agronegócio brasileiro (US$ 11,7 bilhões). O Paraná ocupa o 3º lugar nas exportações do agronegócio nacional.  Os complexos soja, carnes, produtos florestais e sucroenergético respondem por 73,5% do total das exportações do agronegócio paranaense.

O complexo soja (grão, farelo, óleo, margarina e lecitina), no acumulado do ano registrou uma receita de US$ 352 milhões, apontando uma queda de 38% sobre igual período de 2012 (US$ 568 milhões).  Em relação ao quantum exportado (635 mil toneladas), a queda foi de 50% relativamente ao volume exportado em 2012 (1,26 milhão de toneladas). O complexo soja perde a posição de carro chefe das exportações do agronegócio do Paraná, cedendo o posto para o complexo carnes. A participação caiu 36% para 24% no total exportado.

As exportações de soja em grão somaram US$ 147 milhões, apontando queda de 56% sobre igual período de 2012 (US$ 333 milhões), face aos problemas logísticos enfrentados no Porto de Paranaguá. Os principais compradores procuram outros fornecedores, haja vista o atraso na entrega da mercadoria. A China cancelou a compra de 2 milhões de toneladas de soja.

O preço médio de exportação foi de US$ 519,22 por tonelada contra a média de US$ 453,61 por tonelada em igual período de 2012. Já o volume comercializado caiu mais de 61%, tendo passado de 735 mil toneladas para 282 mil toneladas. As exportações de farelo de soja geraram receita de US$ 163 milhões. O volume comercializado foi de 316 mil toneladas.

O complexo carnes passou a ocupar o primeiro lugar no ranking das exportações do agronegócio paranaense, participando com 25% do total, ou seja, US$ 363 milhões, alavancadas pelas exportações de carne de peru e carne bovina.  As exportações de carne de frango somaram US$ 286 milhões e um volume exportado de 153 mil toneladas. As exportações de carne suína, em queda, haja vista às restrições impostas à carne brasileira, totalizaram US$ 14,16 milhões e volume exportado de 5,5 mil toneladas.  Já as exportações de carne bovina apontam receita em elevação de 92%, passando de US$ 6 milhões para US$ 12,7 milhões e volume comercializado de 4,08 mil toneladas.

Produtos florestais, o terceiro setor exportador em ordem de importância, obteve receita de US$ 210 milhões e participa com 14% nas exportações do agronegócio paranaense.

Exportações do complexo sucroenergético somaram US$ 147 milhões no bimestre janeiro/fevereiro de 2013. A participação do complexo nas exportações do agronegócio paranaense é de 10% e ocupa o quarto lugar nas exportações do agronegócio estadual.

As exportações do complexo café (café verde, torrado, solúvel, extratos e essências), quinto principal setor exportador, atingiram US$ 65 milhões.

As exportações de milho em grão totalizaram US$ 163,9 milhões e o volume comercializado foi de 581 mil toneladas, com preço médio de exportação de US$ 281,76 por tonelada.

Por destino das exportações é importante ressaltar a queda em valores, em relação a igual período de 2012. As quedas mais acentuadas foram observadas nas exportações para a Argentina (-39%); Emirados Árabes (-27%);  China (-26%); Países Baixos (-25%);  Alemanha (-25%); França (-20%).

Paralelamente, observou-se o crescimento em valores, em relação a igual período de 2012, para os mercados: Vietnã (319%); Japão (183%); Malásia (389%), Estados Unidos (51%); Arábia Saudita (44%).

FONTE: Agrolink


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