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20/05/2013
Depois do frango e suíno, conheça o novo concorrente da pecuária: a carne in vitro


Como uma iguaria gastronômica, o hambúrguer de 140 g que Mark Post meticulosamente criou certamente não sofrerá rejeição. Porém, Post espera que o produto possa mudar algumas mentes.

O hambúrguer, montado a partir de pedacinhos de tecidos de músculo bovino produzido em laboratório, que deverá ser cozido e consumido em um evento em Londres, pretende mostrar ao mundo – incluindo potenciais fontes de fundos de pesquisa – a chamada carne in vitro ou cultura de carne.

Segundo Post, irá se fazer uma prova do conceito e mudar a discussão de ‘isso nunca vai funcionar’ para ‘bem nós realmente mostramos que isso funciona, mas agora precisamos obter financiamento e trabalhar nisso’.

Em um laboratório com incubadoras cheias de recipientes de plástico transparente contendo um líquido rosáceo, um técnico estava realizando a delicada tarefa de fazer crescer dezenas de bilhões de células necessárias para fazer o hambúrguer, começando com um tipo particular de célula removida do pescoço de vacas obtidas em um abatedouro.

A ideia de criar carne em laboratório – tecido animal verdadeiro, não um substituto feito de soja ou outras fontes de proteína – já existe há décadas. Os argumentos em favor disso são muitos, desde o bem-estar animal até questões ambientais.

Um estudo de 2011 publicado no periódico Environmental Science and Technology, por exemplo, mostrou que a produção em grande escala de carne in vitro poderia reduzir bastante o uso de água, terras e energia, e as emissões de metano e outros gases de efeito estufa, comparado com a criação convencional e o abate de bovinos e outros animais. De acordo com defensores, esses argumentos ambientais somente ganharão força à medida que a demanda mundial por carne subir com o aumento das populações de classe média na China e em outros locais.

Ainda, o crescimento de carne em laboratório tem se mostrado difícil e muito caro. Post, que sabe mais sobre o assunto que qualquer outra pessoa, tem repetidamente adiado o cozimento do hambúrguer, que originalmente deveria ocorrer em novembro.

FONTE: BeefPoint (adaptado pela equipe LapBov)


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