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04/06/2013
Influenciado por produtos in natura e pecuária, IPA agrícola cai 1,96%


O IPCA-15 de maio, divulgado no dia 22, registou alta de 0,46%, abaixo da expectativa de 0,51% do banco Bradesco e também da mediana do mercado de 0,48%, segundo a Agência Estado. O grupo Alimentação e Bebidas  mostrou importante descompressão em relação ao IPCA para o mês fechado de abril (de 1,1% para 0,47%). Importante salientar que Alimentação fora do domicílio também desacelerou para 0,47%, ante 0,69% (abril), o que é importante, pois há sempre a preocupação com a propagação da alta recente de alimentos para os preços  de restaurantes em geral.

A segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) registrou alta de 0,01% em maio, ante a ligeira queda de 0,01% esperada pelo mercado. O Índice de Preços no Atacado Agrícola, o IPA agrícola, recuou 1,96%, influenciado principalmente por produtos in natura e pecuária. De acordo com a FGV, houve também a deflação de cana-de-açúcar, respondendo à entrada da safra. Com os grãos, em especial a soja, voltando a acelerar, o mercado espera que o indicador retorne gradualmente para o campo positivo. O IPA industrial mostrou elevação de 0,47%, desacelerando em relação a abril. No entanto, os produtos alimentícios aceleraram e devem voltar a apresentar variações positivas nas próximas divulgações. Ao mesmo tempo em que produtos químicos, máquinas e equipamentos e celulose continuam em movimento de descompressão.

As expectativas para as principais variáveis macroeconômicas foram mantidas na última semana, conforme apontado pelo Relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira, 20, pelo Banco Central, com estimativas coletadas até o dia 17 de maio. As medianas das expectativas para o IPCA seguiram inalteradas em 5,80% tanto para este ano como para ano que vem. A estimativa de crescimento do PIB mostrou pequena queda para 2013, passando de 3,00% para 2,98% e permaneceu em 3,50% para 2014. A mediana da projeção para a taxa Selic foi mantida em 8,25% para este ano e o ano que vem. Por fim, as projeções para a taxa de câmbio apresentaram discretos ajustes na direção do real mais depreciado, passando de R$/US$ 2,01 para R$/US$ 2,02 em 2013 e de R$/US$ 2,05 para R$/US$ 2,06 em 2014, considerando a expectativa para final de período.

Fonte: Informa economics FNP


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