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17/06/2013
Mapa reforça fiscalização contra entrada de produtos de origem animal no país na Copa das Confederações


A Copa das Confederações começa neste sábado, dia 15, no Brasil. Durante o evento, mais de 250 mil pessoas devem circular pelos aeroportos das seis cidades que vão sediar os jogos. A preocupação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é com os alimentos que os estrangeiros podem trazer. A fiscalização está sendo reforçada, para evitar a entrada de produtos de origem animal que possam contaminar os rebanhos brasileiros.

O fiscal federal agropecuário do Mapa, Túlio Santiago, conta que alimentos como carne, queijo e bacalhau chegaram ao país em voos internacionais e foram apreendidos no desembarque do aeroporto de Brasília.

Todo produto de origem animal, vegetal e insumos agropecuários só pode entrar no Brasil se declarados, em documento, pelo passageiro. Ao desembarcar a bagagem é submetida a uma fiscalização rigorosa, que inclui abertura de malas e o uso de scanners.

– Aqueles que não declaram estão sujeitos ao perdimento do produto que é desnaturado na hora e posteriormente queimado. Quando o passageiro traz a devida certificação sanitária e o produto está autorizado a entrar no Brasil mediante inspeção fiscal, ele tem ingresso autorizado desse material – salienta.

O Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), que pertence ao Mapa, é o órgão responsável por fazer este controle. Cerca de 500 fiscais atuam nas 106 unidades espalhadas em portos, pontos de fronteiras, aduanas especiais e aeroportos.

A entrada de produtos ilegais no Brasil aumenta o risco de contaminação de lavouras e rebanhos, principalmente o de suínos. É o que diz o veterinário e professor de doenças infecciosas do curso de veterinária da Universidade de Brasília (UnB), Cristiano Barros de Melo.

– A situação é preocupante. Alguns produtos são manipulados equivocadamente e já são contaminados no próprio país, ou produtos de animais doentes. O país trabalha, hoje, com avaliação de risco. O risco de esse produto contaminado chegar a um rebanho, em porcos ou em fazendas é muito grande – ressalta.

O veterinário lembra que, em 1978 a peste suína africana entrou no Brasil pelo aeroporto do Galeão. A doença só foi controlada seis anos depois e o prejuízo para o país foi de R$ 60 milhões.

– Uma situação como essa seria catastrófica para a exportação brasileira, para a balança comercial em face da importância da pecuária brasileira no Produto Interno Bruto (PIB).

FONTE: Canal Rural


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