Confinamento não cresceu como esperado há seis anos
Há cinco ou seis anos eu cheguei a escrever que o número de animais confinados poderia atingir até 8 mihões de cabeças neste ano ou em 2014. A expectativa, que era dos pecuaristas, não se confirmou. A Associação Nacional de Confinadores (Assocon) acaba de informar que a previsão é de 3,3 milhões de bois ser engordados nesse sistema em 2013, 8% menos do que em 2012. Entre outros motivos estão o preço alto da comida do gado e também a cotação do boi magro, mais cara até do que a do boi gordo, devido à matança de fêmeas nos últimos anos. No Brasil, os abates de bois confinados representam menos de 9% do total de animais que vão para o gancho. Já em países como EUA e Austrália, quase a totalidade da boiada abatida sai de confinamentos. Muitos pecuaristas brasileiros observam que confinar é oneroso e que há muita pastagem no Brasil. O ideal, segundo eles, é cuidar bem dos pastos como se faz com soja e o milho, por exemplo. Atenção: o confinamento e as dúvidas dos pecuaristas que usam a tecnologia estarão no foco da Conferência Internacional de Confinadores – Interconf 2013 - que será realizada no período de 9 a 12 deste mês, em Goiânia. Entre os convidados, a senadora Katia Abreu, o pecuarista Duda Biagi, o ministro da Agricultura Antonio Andrade, o presidente da Famato Rui Prado e o ex-presidente do banco Central Henrique Meirelles. O público é estimado em 800 pessoas. “Esta sexta edição da Conferência projeta boas expectativas porque temos participações confirmadas de confinadores de diferentes lugares do Brasil e do mundo, como pecuaristas da Austrália, Estados Unidos, México, Argentina e Uruguai”, diz Bruno de Andrade, gerente executivo da Assocon. Portanto, aqui vai a dica: É uma excelente oportunidade para conhecer as experiências de produtores do exterior, que são confinadores mais antigos. Fonte: Globo Rural
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