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06/09/2013
Palestra da Expocop/PR discute futuro da pecuária


Discutir o futuro da produção de carne no Brasil é o objetivo da palestra "Desafio da pecuária de corte no presente e perspectiva futura", que será apresentada pelo zootecnista e produtor Ocimar de Camargo Villela sábado, às 8 horas, durante a 16ª Exposição Agropecuária Industrial e Comercial da Região de Cornélio Procópio (Expocop). O evento, que está sendo realizado no Centro de Eventos Pioneiro Pedro Baggio, termina no domingo.

Segundo Villela, o pecuarista brasileiro tem uma boa oportunidade de incrementar seu negócio, uma vez que o aumento na renda das famílias na última década culminou no crescimento do consumo per capita de carne no País. "Numa retrospectiva, vou destacar como o homem evoluiu depois que passou a comer carne", citou.

Outro ponto que será destacado na apresentação será a evolução da pecuária no Brasil, com o cruzamento de raças europeias e zebuínas. "Também vamos desmistificar a ideia de que a produção de carne causa destruição de florestas e de que a gordura faz mal à saúde", completou Villela.

Conforme ele, hoje, a atividade, que ocupa 170 milhões de hectares do País, está emprestando áreas para o cultivo de grãos, algodão e cana-de-açúcar. "Já não se fala em destruição de área mas em transformação. Atualmente é verificada apenas uma pequena abertura de área para a pecuária de subsistência em regiões de fronteira, como Pará e Amazonas", comentou o produtor, citando que no Mato Grosso, estado que concentra a maior produção de carne no País, a pecuária ocupa uma área de 29 milhões de hectares, contra 8 milhões de hectares de soja. "A soja tem potencial para crescer mais 8 milhões de hectares no estado emprestando área da pecuária", calculou.

Para o zootecnista, topografia, incidência de chuvas e logística são os grandes gargalos da agropecuária nacional. "Assim como o melhoramento genético", completou Villela. Segundo ele, hoje os pecuaristas trabalham com um índice de ocupação de 1,5 unidade animal por hectare quando o ideal seria de 2 a 3 cabeças por hectare. "O desafio é melhorar a ocupação e, assim, a produtividade, além de investir na capacitação de pessoal. Formar mão de obra para utilizar a tecnologia disponível."

Villela lembrou que o Norte paranaense, principalmente a região de Cornélio Procópio, é ocupado por cana, soja e café e que a pecuária local é mais intensiva, com destaque para os confinamentos. "O Norte do Paraná tem clima temperado, ideal para a criação de raças europeias para cruzamento. É, também, uma região ideal para produção intensificada, seja na cria de animais reprodutores, que serão vendidos para outros estados, ou na engorda rápida, para um giro de animais mais rápido e lucrativo", comentou o zootecnista.

Para ele, o pecuarista brasileiro deve investir tanto em quantidade como em qualidade, aproveitando os diferentes nichos de mercado. Também é importante se beneficiar de programas do governo como a integração lavoura-pecuária-floresta. "Hoje, grãos e pecuária são atividades complementares."

FONTE: Agrolink


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