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17/09/2013
Demanda forte força aumento dos preços da carne bovina


A oferta de animais para abate enxuta na maioria das regiões pecuárias do país garantiu mais uma semana de altas nos preços no mercado físico do boi gordo. O início do mês, que normalmente tem uma demanda maior devido ao pagamento de salários, gera abates maiores. Diante da oferta limitada, a escalas de abate ficaram entre 3 e 5 dias úteis.

É elevado o número de indústrias trabalhando as programações de abate para o começo da próxima semana. A recuperação das vendas no atacado e o firme ritmo das exportações têm feito boa parte dos frigoríficos elevar suas indicações de compra para garantir a realização de negócios. Em São Paulo, há reportes de compradores que optaram por buscar animais para abater nos estados vizinhos.

Mesmo nas praças pecuárias do Centro-Oeste, onde se localizam os maiores confinamentos do país, os frigoríficos também encontram dificuldade em estender suas escalas de abate. Muitas indústrias não efetuaram grandes acordos com gado a termo neste período, de olho na entrada de ofertas de confinamentos – o que não está acontecendo como o previsto. Neste contexto, novas altas foram observadas, sobretudo pela presença de compradores de outros estados.

Mesmo em estados como Pará, Rondônia e Tocantins, mais distantes dos principais centros de consumo, a semana também foi de altas de preços. Nas demais praças das regiões Norte e Nordeste, apesar dos preços inalterados, a tendência também é de firmeza em função da oferta restrita.

A única exceção é o Rio Grande do Sul, onde produtores têm liberado as pastagens para a agricultura, o que aumenta a oferta imediata de animais para abater.

No atacado, o ritmo das vendas manteve fluxo expressivo, a ponto de garantir novas altas nos preços. Além da recuperação das vendas, as altas nos preços das carnes concorrentes e o forte ritmo das exportações brasileiras formam o cenário de alta. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), a média diária de embarques de carne bovina in natura na primeira semana de setembro foi de 6,2 mil toneladas, salto de 24,5% em relação ao volume de agosto e 29,3% maior que a média de setembro do ano passado.

Fonte: Informa Economics FNP


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