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07/10/2013
Argentina: entenda os motivos do aumento das exportações do país


A crescente demanda global e a maior oferta de cortes de consumo levaram a uma leve recuperação nas exportações de carne da Argentina. No entanto, em 2013, o país seguirá sendo o membro do Mercosul com menores exportações.

Em agosto, a Argentina exportou 21.848 toneladas de carne equivalente carcaça, 26% a mais que no mesmo mês de 2012 e 11% a mais que em julho passado. Embora esses aumentos percentuais sejam altos, parte de uma base tão pequena que não tem grande significação no panorama global do setor de carnes.

No acumulado dos 12 meses terminados em agosto (setembro de 2012 a agosto de 2013), as exportações somaram 197.400 toneladas equivalente carcaça, 3% a menos que nos 12 meses anteriores.

As principais variações entre agosto e julho desse ano podem ser explicadas por aumentos em vários destinos: 500 toneladas (peso embarque) na cota Hilton; 400 toneladas nas vendas à Europa fora da cota Hilton; entre 300 e 350 toneladas exportadas para Chile, Rússia e China; e 150 toneladas a Israel. Em contrapartida, houve queda de 600 toneladas nas vendas a Marrocos.

Vale esclarecer que, apesar do aumento nas vendas da cota Hilton, seu ritmo leva novamente à previsão de que não cumprirá a cota totalmente. Com relação a Israel, deve-se considerar que, em setembro, não se abate por questões religiosas, de forma que os envios nesse mês e em outubro serão mais baixos.

Quanto às exportações de carne processada, cada vez menores, nos últimos 12 meses se destaca que os Estados Unidos voltaram a ocupar a segunda posição, depois da Itália, depois que a Argentina cumpriu com as exigências do cliente em termos de uso de medicamentos veterinários.

As maiores exportações em agosto estão mais associadas com o aumento dos abates e da oferta interna de carnes do que com o ritmo de aumento do dólar no último trimestre, embora já aponte para 30% anual. Nesse sentido, os exportadores que abatem os novilhos mais pesados, se enfrentam no mercado interno com uma oferta crescente de cortes de animais menores, preferidos pelos consumidores locais. Consequentemente, aumentaram mais as vendas de cortes congelados, de menor valor, que as vendas de cortes resfriados.

Tudo isso em um contexto de crescente demanda mundial por carnes, que também está levando à expansão das vendas de Estados Unidos, Austrália, Brasil, Uruguai e Paraguai.

As maiores vendas de julho e agosto permitem prever que as exportações desse ano podem chegar a um nível de 220/230 mil toneladas equivalente carcaça, 20/25% acima dos apenas 185 mil toneladas equivalente carcaça de 2012, que tiraram a Argentina dentre os dez principais exportadores mundiais. Ainda assim, seguirá sendo o país produtor pecuário do Mercosul com menores volumes vendidos ao exterior, algo que se repete desde 2011.

Fonte: BeefPoint


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