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12/11/2013
Rússia e aliados definem quotas de carne para 2014


Por intermédio da Comissão Econômica Eurasiana (EEC), que congrega o grupo, Rússia, Belarus e Cazaquistão definiram os volumes de carnes a serem importadas de terceiros países em 2014 pelo sistema de quotas.

Rússia e Cazaquistão mantiveram os mesmos níveis de 2013, enquanto Belarus teve a sua quota reduzida pelo terceiro ano consecutivo.

As quotas estabelecidas para a Federação Russa foram de 570 mil toneladas de carne bovina, 430 mil toneladas de carne suína e 364 mil toneladas de carne de frango. As do Cazaquistão ficaram em, respectivamente, 15.320 toneladas, 9.700 toneladas e 110 mil toneladas.

Era prevista uma redução nas quotas de importação dos dois países. Mas isso não ocorreu, explica um dirigente da EEC, "porque não vimos necessidade de realizar qualquer corte". E explica: nos últimos anos a demanda por carne importada vem recuando nos três países, independente do volume de importações estabelecido. Frente a essa constatação decidiu-se não mais reduzir as quotas: mantê-las inalteradas foi considerada a melhor forma de evitar "acusações de protecionismo".

Efetivamente, estabelecer limites para as importações de carnes tornou-se atitude dispensável. Pois - citam analistas - dificilmente em um país como a Rússia os importadores conseguirão preencher toda a quota estabelecida. Porque, simplesmente, as autoridades russas impõem exigências cada vez maiores aos fornecedores do país - o que afeta Europa, EUA, Canadá e, naturalmente, o Brasil.

Aliás, se dependesse apenas da Rússia o sistema de quotas não mais existiria: suas autoridades chegaram a propor a extinção do sistema, observando que ele já não tem a eficiência anterior. Mas a EEC recusou a extinção, definindo apenas que o sistema de quotas vigorará por mais três anos. Ou seja: a promessa é a de que o sistema será extinto a partir de 2017.

Fonte: Boipesado


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