O que você achou do nosso site?



13/12/2013
Exportações de carne bovina somam US$ 588,127 milhões em novembro


As exportações de carne bovina totalizaram US$ 588,127 milhões em novembro, alta de 16,31% em comparação com os US$ 505,675 milhões de novembro de 2012. Em volume, os embarques totalizaram 130.272 toneladas, avanço de 19,49% na comparação com as vendas de 109.026 toneladas observadas em igual mês do ano passado. Os números foram divulgados nesta quinta, dia 12, pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) e consideram a proteína in natura, industrializada, miúdos, tripas e salgada.

De janeiro até novembro, as exportações somam US$ 6,037 bilhões, avanço de 12,92% na comparação com a receita de US$ 5,346 bilhões registrada no mesmo período do ano passado. Os volumes passaram de 1,145 milhão para 1,362 milhão de toneladas, alta de 18,92%.

Segundo a Abiec, entre os principais destinos por receita, em novembro de 2013 ante novembro de 2012, segue em primeiro lugar Hong Kong, com exportações de US$ 119,305 milhões (+48,45%) e 28.842 toneladas (+32,55%); Venezuela, com US$ 91,982 milhões (+57,26%) e 17.146 toneladas (+54,10%); e Rússia, com US$ 77,032 milhões (+50,89%) e 18.211 toneladas (+43,97%).

Já os principais países que mais compraram a proteína brasileira no ano até novembro são Hong Kong, com US$ 1,318 bilhão (+79,63%) e 330.230 toneladas (+6,43%); Rússia, com US$ 1,124 bilhão (+9,24%) e 284.286 toneladas (+17,08%); e Venezuela, com US$ 720,751 milhões (+85,68%) e 133.943 toneladas (+76,76%).

A entidade reiterou exportações em torno de US$ 6,5 bilhões em 2013. Se confirmado, o resultado anual será 12% maior na comparação com 2012. Em volume, a Abiec espera atingir um total de 1,5 milhão de toneladas, ou seja, um incremento de 19,5% em relação ao ano passado.
 
Embargos de carnes

O presidente Abiec, Antonio Jorge Camardelli, espera o fim, já no primeiro trimestre de 2014, dos embargos aplicados em janeiro, por causa do caso de vaca louca não clássica constatado em animal do Paraná. A reversão das restrições temporárias contribuirá para o setor alcançar a meta de receita cambial de US$ 8 bilhões e volume embarcado de 1,8 milhão de toneladas em 2014 (20% a mais do que as 1,5 milhão de toneladas previstos para 2013).

Segundo levantamento da Abiec, dos 18 países que suspenderam compras por ocasião do episódio priônico (caso de vaca louca não clássica), apenas cinco foram resolvidos, os quais representam 6,8% do total do volume exportado em 2012. As vendas continuam suspensas para: Arábia Saudita, Líbano, China, Kuwait, Iraque, Japão, Catar, Usbequistão, África do Sul, Bahrein, Bielo-Rússia, Taiwan e Coreia do Sul.

– Vamos receber ainda em dezembro uma visita da China e, em fevereiro, da Arábia Saudita. Esperamos um retorno favorável. O Japão já sinalizou que pode liberar em breve. Se Arábia Saudita abrir, já resolve mais alguns países, como Catar, Kuwait, Bahrein e Iraque, por exemplo. Mas esperamos resolver todos até o primeiro trimestre – declarou.

Além da reversão dos embargos, a Abiec espera a abertura de mais mercados em 2014.

– As negociações com a Indonésia estão mais avançadas e, se abrirmos, será um mercado de 15 mil a 20 mil toneladas/ano. Tailândia está em processo de responder questionário e temos mais força, porque estamos reivindicando acesso junto com os exportadores de aves. E também estamos na expectativa dos mercados de Mianmar, Omã, Trinidad e Tobago, além da possibilidade de iniciar os embarques de carne in natura para Estados Unidos, no primeiro semestre – informou Camardelli.

Câmbio e acordos internacionais

O presidente da Abiec espera, ainda, uma contribuição do câmbio para manter o ritmo forte das exportações.

– No mínimo, vemos o câmbio no nível atual. O que sabemos é que a indústria se sente confortável com o dólar acima de R$ 2. Em 2013, as empresas recuperaram rentabilidade – disse.

Sobre o Acordo de Bali, no âmbito da Organização Mundial de Comércio (OMC), o executivo disse que o setor precisa comemorar o consenso, mas que é necessária uma avaliação do que é factível para o Brasil em termos comerciais.

– A rolha da champagne foi aberta e agora precisamos beber do líquido. O Brasil tem de partir agora para um processo de avaliação do que é bom: se tem de partir de acordos bilaterais, que parta. Se tem de fugir de blocos, que fuja – declarou.

Para ele, 2014 vai ser um ano de decisão para a Abiec, no que se refere à negociação internacional em que será preciso "aumentar o tom". Camardelli citou a resistência do Japão e Coreia do Sul, que insistem em só comprar a proteína de países livre de febre aftosa sem vacinação.

– Se pediremos um painel na OMC contra os dois países, vamos ver com o conselho – ponderou.

Carne Halal

O mercado de carne Halal também deverá representar oportunidades para os frigoríficos brasileiros em 2014. Segundo Camardelli, até o primeiro trimestre, a Abiec terminará o projeto de transformar para totalmente on line o processo de comercialização de carne Halal, por meio da tecnologia do lacre eletrônico.

– Hoje, estamos na fase do mapeamento do processo, que ainda é físico – explicou.

Fonte: Boipesado


 Voltar  Enviar para um amigo  Imprimir

 30/05/2019 - Novo Site CIA/UFPR
 13/05/2019 - Acordo pode fortalecer EUA no mercado de carne bovina do Japão
 13/05/2019 - Queda no preço do milho deve elevar confinamento em até 7%
 13/05/2019 - Exportações de boi em pé ajudam a sustentar preços de reposição
 13/05/2019 - Previsão do tempo para esta Terça-feira (14/05/2019)

 
 

Nome
E-mail