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17/12/2013
Confira novo processo de certificação de carne Angus do Uruguai, aprovado pela UE


A União Europeia (UE) confirmou ao Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC) que aprovou o novo processo de certificação voluntário que tinha desenvolvido para carne Angus com data de 26 de novembro.

O envio de cortes Angus e Hereford do Uruguai à UE não é novo, já existia uma rotulagem facultativa. Agora, foi aprovado uma nova para cortes Angus que simplifica o que vinha sendo utilizado até agora. A sociedade de criadores de Aberdeen Angus foi quem pediu ao INAC que trabalhasse junto às autoridades da União Europeia a nova rotulagem.

A UE, com todos os mercados, tem regras de rotulagem que são obrigatórias, mas também tem toda uma regulamentação com relação à rotulagem voluntária.

“Até algumas décadas atrás, podia-se ressaltar nas rotulagens o atributo que quisesse, mas não havia controles tão rígidos. Depois, a UE lançou o regulamento que estabelece toda a normativa para poder fazer rotulagem voluntária. Qualquer informação que exceda a obrigatória e que, no geral, é informação que o vendedor quer ressaltar para dar valor agregado à carne, somente pode ser colocada no rótulo se puder ser demonstrado o atributo que contém”, explicou o diretor de Controle de Qualidade do INAC, Ricardo Robaina.

O INAC apresentou um dossiê à UE demonstrando como farão os controles e as garantias de cumprimento do protocolo aprovado. As especificações indicam que a carne, além de cumprir com os altos padrões de qualidade da UE, deve vir de novilhos jovens ou novilhas com mais de 50% de ascendência Aberdeen Angus.

No momento, há seis frigoríficos que estão interessados em enviar cortes utilizando a nova certificação, buscando dar valor agregado ao produto.

A carne Angus certificada mediante esse protocolo tem dois tipos de mercados. Um é no marco da cota 481, a cota de alta qualidade que a UE abriu a alguns países, após solucionar com os Estados Unidos o litígio pela carne com hormônios, os cortes certificados serão mais valorizados pelo atributo Angus.

O outro destino é dentro dos envios da cota Hilton, a cota de 6.300 toneladas para cortes desossados, procedentes de novilhos criados a pasto – a cota 481 é para animais terminados com grãos – onde também se busca valorizar a carne pelo atributo que a raça fornece.

“Esses cortes vão a certos restaurantes ou supermercados onde os clientes estão dispostos a pagar mais pelos atributos da carne”, disse o diretor do Frigorífico Solís, que há anos vende cortes com atributos certificados à UE, Jorge González.

Porém, desfrutar essa carne com atributos não é somente privilégio da UE. Essa mesma carne também é vendida no mercado interno e está nas gôndolas dos supermercados acessível aos consumidores uruguaios.

“No caso do Frigorífico Solís, há mais de cinco anos que vínhamos trabalhando com clientes da UE com esse tipo de cortes – também no mercado interno -, certificando o atributo Angus. Fomos um dos primeiros em seu desenvolvimento. O que houve agora é uma adequação do protocolo, com algumas variantes, mas na essência, seguiremos trabalhando com os mesmos compradores”.

Esse tipo de ação faz parte do caminho de valorização que as carnes uruguaias vêm transitando nos últimos anos, buscando se diferenciar das carnes de seus competidores no mercado mundial. O trabalho, lento e silencioso, tem dado seus frutos e, hoje, as carnes uruguaias são buscadas na UE por clientes que estão dispostos a pagar mais pelos atributos, como respeito ao bem-estar animal, além da qualidade e sanidade das mesmas.

Fonte: Beefpoint


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