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09/01/2014
Saiba quais são as perspectivas para pecuária e agro em 2014


As incertezas que ainda desafiam a recuperação da economia global e o modesto crescimento previsto para o Brasil tendem a colaborar para que os produtores agrícolas do país tenham em 2014 resultados menos positivos que os registrados desde o início desta década. Ofertas domésticas e globais confortáveis ou em recomposição também deverão continuar a exercer pressão baixista sobre as cotações de commodities como soja, milho, açúcar e café, mas um dólar mais favorável às exportações poderá limitar as perdas, e para a pecuária, cujo horizonte é mais promissor, maximizar os ganhos.

Em linhas gerais é o que prevê para este ano o estudo “Perspectivas para o Agronegócio Brasileiro” do Rabobank, banco de origem holandesa com forte atuação no setor.

“Para a economia como um todo, será um ano bem complicado. E haverá mais riscos para o agronegócio, ainda que esta frente esteja melhor defendida e que o câmbio possa suavizar os problemas”, afirma Robério Costa, economista-chefe da instituição no país. O trabalho lembra que o FMI prevê que a economia mundial crescerá 3,6% em 2014, e projeta avanço de 2,2% no Brasil; para o fim do ano, aponta o dólar em torno de R$ 2,50, o que também poderá significar mais peso sobre a inflação.

Entretanto, vale ressaltar que o horizonte mais positivo parece ser o da pecuária e dos frigoríficos. O estudo do Rabobank realça que os preços globais da carne bovina deverão oscilar ao redor dos patamares já mais elevados observados em 2013, com possibilidade de aumento limitado. E as exportações, com a abertura de novos mercados, tendem a bater novo recorde, com efeitos positivos para toda a cadeia. Para a carne de frango o cenário para os preços não é muito diferente, já que a oferta mundial de outros tipos de carne, inclusive bovina, segue restrita, e a curva de queda dos grãos deverá ser favorável aos custos.

Robério Costa pontua, finalmente, que uma melhora mais pujante do que a esperada na economia internacional poderá se unir a um dólar mais atraente para as exportações brasileiras, os estímulos a economia americana deverão diminuir, e mudar para melhorar as perspectivas do banco para o agronegócio. Enquanto isso, prudência e uma política eficiente de hedge podem fazer a diferença.

Fonte: Beefpoint


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