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18/02/2014
Paraná quer dobrar exportação de carne


Estagnadas há mais de cinco anos, as vendas externas de carne bovina do Paraná devem dobrar em 2014. A expectativa está sustentada na reabertura do mercado russo — segundo maior comprador da proteína brasileira — para dois frigoríficos instalados no estado.

O Serviço Federal de Vigilância Sanitária e Fitossanitária do país (Rosselkhoznadzor) reabilitou na última semana os abatedouros Astra, de Cruzeiro D´Oeste, e VPR, de Colorado, à exportação. As duas empresas afirmam que vinham fazendo altos investimentos para se adequarem às normas sanitárias da Rússia, considerado um dos consumidores mais exigentes da atualidade.

Com a abertura do mercado às companhias paranaenses, o setor produtivo e o próprio governo calculam que os embarques devem superar as 40 mil toneladas neste ano. O número tende a ser maior, já que há um esforço da cadeia produtiva para conquistar outros mercados, como Irã e Israel.

No ano passado, 22 mil toneladas da carne de boi do Paraná foram destinadas a compradores externos. Se a meta para este ano for alcançada, o estado recupera o volume pré-crise da aftosa, em 2005. O desempenho estadual foi agravado em 2011, quando o JBS decidiu fechar as portas de sua unidade em Maringá (Noroeste). A planta era a única do estado habilitada à exportação.

Adequação

Depois de investir mais de R$ 40 milhões na adequação de suas estruturas, os dois frigorífico habilitados esperam que as vendas deem um salto no curto prazo. O Astra foi o que fez o maior investimento: foram R$ 35 milhões em quatro anos para adaptar a planta de 12 mil metros quadrados às exigências internacionais, segundo o proprietário, Jeremias Silva Júnior.

“As vendas para os russos devem começar em 15 dias. A intenção é negociar 2 mil toneladas por mês, o que garante um crescimento de 30% nas vendas”, revela. O reforço no comércio também vai exigir a abertura de um turno extra de trabalho e a contratação de mais 200 funcionários.

O VPR Brasil, por sua vez, investiu R$ 6 milhões. A empresa já exporta para a Rússia por meio de uma unidade no Paraguai, conta Jeferson da Luz Gonçalves, gerente geral. “Como temos clientes na Rússia, será mais fácil negociar. Isso vai dar mais segurança e estabilidade ao negócio”, avalia. A meta é destinar 70% da produção para o mercado internacional.

“A Rússia é um país que compra bastante e paga em dia. Com essa abertura será possível ampliar o volume de exportações e obter preços mais altos para os pecuaristas”, avalia Antônio Jorge Camardelli, presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec). O dirigente explica que há benefício para toda a cadeia produtiva, pois com demanda garantida há incentivo para aumento da produção no campo.

FONTE: Agrolink


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