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06/03/2014
Exportação de carne bovina in natura brasileira para os EUA


Em dezembro de 2013, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) propôs avaliar novamente a possibilidade de permitir importações de carne bovina brasileira in natura de estados brasileiros livres de febre aftosa.

O anúncio foi feito dias depois do USDA e do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) emitirem um comunicado conjunto informando que os países trabalhariam juntos para possibilitar o comércio bilateral de carne bovina.

O USDA propôs analisar a possibilidade de permitir a entrada de carne bovina in natura da Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins, pois o departamento acredita que o produto pode ser importado de forma segura, desde que sejam cumpridas todas as condições sanitárias previamente impostas pelos Estados Unidos.

Segundo o USDA, caso surja um foco de febre aftosa, o Brasil possui infraestrutura zoosanitária capaz de detectar e erradicar a doença. A carne bovina importada estaria sujeita às regulamentações que reduziriam ao máximo os riscos da entrada da doença, incluindo restrições de movimentos, inspeções, remoção de partes potencialmente afetadas e um processo de maturação.

Com a abertura do mercado, o Brasil iria inicialmente exportar dentro da cota “outros países”, que é baixa, aproximadamente 65 mil toneladas, volume que pode ser negociado posteriormente. E o que for exportado fora da cota, será com a tarifa de 26,4%, assim, exportar mais que a cota mínima deve ser inicialmente inviável economicamente.

O volume também dependerá muito do cenário econômico mundial, da disponibilidade de animais, da situação econômica americana, da situação cambial do Brasil, e também da situação nos outros países fornecedores.

Por ser referência mundial, o sistema sanitário norte-americano é utilizado como base para diversos outros mercados importantes, assim esta decisão poderá influenciar outros países a acelerar as negociações com o Brasil. Destacando-se os países da América do Norte e os principais mercados do nordeste da Ásia.

Lembrando que os Estados Unidos estão entre os maiores importadores mundiais de carne bovina, importaram em 2012 mais de 1 milhão de toneladas, ficando atrás apenas da Rússia que são os maiores importadores mundiais de carne bovina.

Fonte: Beef World


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