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25/03/2014
Marfrig vê espaço para novas altas da carne no mercado internacional


– A indústria até agora tem sido capaz de repassar esse aumento no mercado internacional por causa da demanda forte. No mercado doméstico, no entanto, os preços devem se manter no atual patamar. A Copa [do Mundo] vai ajudar na demanda e já há uma procura maior de cortes nobres – ressaltou.

Sobre a recente captação de US$ 275 milhões, com a reabertura do bônus da empresa com vencimento em 2020, o executivo disse apenas que, nesta semana, divulgará quais dívidas serão pagas com o recurso.

– Como falamos, a emissão foi feita fazendo parte do processo de redução de despesa financeira da companhia. E é muito provável que nessa semana informaremos as próximas ações nesse sentido – disse.

Ele ressaltou que a indústria nacional de alimentos precisa pensar não somente no aumento da capacidade de produção como também trabalhar a educação em nutrição.

– A classe média está crescendo e vamos atender a essa demanda. As pessoas vão comer mais, mas elas têm de comer melhor. E a indústria precisa trabalhar nesse assunto também – declarou.

Ele ainda ressaltou que o Brasil precisa ter um modelo de negócio para atender a ascensão da classe média que está concentrada no Norte e Nordeste.

– É necessária uma logística mais eficiente, granular, tem de ser diferente para atender essa crescente classe média – falou.

No curto prazo, Rial não vê o Brasil "ameaçado" por outros países no fornecimento de carne bovina no mundo.

– Mas é preciso colocar a África no mapa – declarou.
 
Cuidados com a água

O presidente do grupo argentino Los Grobo, Gustavo Grobocopatel, destacou há pouco que a evolução da agricultura mundial dependerá dos cuidados com a água.

– Nesse sentido, a América do Sul e o Brasil estão com os melhores fundamentos do mundo – observou ele durante o GAF.

De acordo com cálculos de Grobocopatel, produzir 1 quilo de bife bovino demanda cerca de 15.500 litros de água e uma laranja requer 50 litros de água. O presidente do Los Grobo acrescentou que a revolução econômica virá da China, onde o crescimento da classe média ocorrerá de forma profunda nos próximos anos, alterando o quadro de oferta e demanda mundial.

– O consumo de carne na China foi dramático nos últimos anos e será ainda maior – afirmou o executivo.

Ele avalia que, além de avanços tecnológicos, é preciso trabalhar de forma mais unida e coordenada para suprir a demanda global por alimentos.

FONTE: Rural Br


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