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03/04/2014
Argentina: veja os motivos do aumento de exportação de carne de frango e redução da exportação de carne bovina


Nos primeiros dois meses de 2014, de acordo com dados oficiais do Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa), a Argentina exportou 42.706 toneladas de carne de aves frescas versus 15.991 toneladas de cortes frescos bovinos, uma diferença de 167%. Isso quer dizer que no primeiro bimestre do ano, para cada 2,6 quilos de carne de frango exportada, foi exportado apenas um quilo de carne bovina.

No período de janeiro a fevereiro de 2013, essa diferença tinha sido de 103% (39.776 toneladas de carne de aves versus 19.576 toneladas de carne bovina), enquanto no mesmo período de 2011, foi de 59% (18.178 toneladas versus 28.958 toneladas). O crescimento das exportações de carne de aves em detrimento das exportações de carne bovina é um reflexo do processo de desmantelamento que vem sendo registrado desde 2009 pela indústria frigorifica argentina.

Embora a carne bovina argentina seja um dos produtos emblemáticos do país no mundo, o governo do país aplica uma tarifa de exportação de 15% sobre seu valor FOB (além de restringir as vendas externas por meio da suspensão da emissão de permissões de exportação). A carne de aves, por outro lado, quase não tem impostos, com apenas uma tarifa de exportação de 5% e um reembolso de 3,4% (ou seja, tem uma tarifa efetiva de 1,6%).

Os exportadores de carne de aves também precisam obter permissões de exportação com a Unidade de Coordenação e Avaliação de Subsídios ao Consumo Interno) para poder concretizar uma operação de comércio exterior.

Outro dado chave é que em janeiro-fevereiro de 2014, 53,8% do total de carnes frescas de aves exportadas foram destinadas ao mercado venezuelano, no marco de acordos bilaterais feitos entre os governos. Os preços declarados de vendas realizadas ao mercado venezuelano são substancialmente superiores aos valores registrados nos demais destinos comerciais.

Os cortes frescos bovinos constituem uma especialidade de alto valor agregado (razão pela qual se comercializam com identificação de origem; ou seja, não é a mesma coisa comer um bife argentino e outro de uma nação sem tradição pecuária). A carne de aves, por sua vez, é uma commodity padronizada.

Fonte: Beef`Point


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