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03/04/2014
Faeg discute fim da vacinação contra febre aftosa


Entre pontos negativos e positivos que podem atingir os criadores de gado de corte, leite e suínos, dentre outros, e consequentemente à economia goiana como um todo, representantes da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) e do setor se reuniram na tarde desta quinta-feira (27) para debater a proposta de fim da vacinação contra a febre aftosa. Na ocasião, os participantes deram continuidade ao debate iniciado no dia 18 de março, quando a proposta foi apresentada pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seagro) e pela Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) à algumas entidades.

Na ocasião, os participantes optaram por um novo encontro e pela discussão pontual das vantagens e desvantagens para que Goiás passe de estado livre de aftosa como vacinação, para o status sem vacinação. No próximo dia 14 um novo encontro acontecerá Seagro, quando a medida será votada. Caso seja aprovada, a Agrodefesa repassa o pleito para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que normatiza a decisão.

Na última quinta-feira (27) a Agrodefesa apresentou sua atual estrutura, assim como todos os avanços alcançados para se pleitear a não vacinação. Participaram da reunião de hoje representantes da Associação Goiana de Suinocultores (AGS), do Fundo de Desenvolvimento da Agropecuária do Estado de Goiás (Fundepec), da Associação Nacional dos Confinadores (Assocon), da Associação dos Produtores do Vale do Araguaia (Aprova) e da Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA), do Sindicato das Indústrias de Laticínios no Estado de Goiás (Sindileite) e a Faeg. Além desses, Dra. Mércia Oliveira representou o presidente da Agrodefesa.

Prós e contras
Os impactos positivos apresentados pelo órgão de defesa estadual, derivados da não vacinação, é a de que o preço da arroba iria aumentar, resultando em maior lucro para os produtores. Além disso, o custo de produção diminuiria, já que não seria necessário comprar a vacina e com a mão de obra para aplicá-la e os produtores teriam um maior contato com a Agrodefesa – devido a intensificação da fiscalização. Além disso, a garantia sanitária seria maior e o produtor acessaria novos mercados.

Dentre os impactos negativos estão o impedimento de entrada de animais em Goiás (a liberação é apenas para embriões e sêmen), o couro que circularia somente processado, o rifle sanitário sem indenização dos animais que adentrassem o Estado provenientes de regiões com status inferior ao goiano e o não retorno do gado que saísse de Goiás (para exposições agropecuárias, por exemplo).

Posicionamento
Para o grupo que se reuniu no dia 28, os pontos negativos nada representam quando comparados com a tragédia que seria a perda do novo status por qualquer inconsistência no programa, ou os desdobramentos oriundos do isolamento comercial do Estado.

Ao final do encontro, os representantes entenderam como muito precipitado o fato de eliminar a vacinação, diante da análise dos impactos apresentados. E como proposta unânime, a de se solicitar um estudo ao Mapa, para que possam ter um novo calendário de vacinação contra febre aftosa: uma vez ao ano em todos os animais.

Caso o Estado insista em decretar o status de não vacinação à revelia da Faeg, da entidades representativas do setor pecuário, e dos próprios pecuaristas, o Fundepec propôs contratar uma consultoria profissional e de renome para realizar a análise de risco e mensurar os possíveis impactos ao criador e ao agronegócio goiano.

Fonte: CNPC


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